Quem tenha estado com um mínimo de atenção ao que se tem vindo a passar, decerto já notou um facto singular.
Pedro Passos Coelho tem vindo a diagnosticar várias incongruências (isto para ser moderado) na governação de Portugal e afirmar uma série de propostas que têm de ser levadas à prática, para que o País possa sair da situação desesperada em que se encontra.
E mais:
Tem-no feito de forma desassombrada, mas sem alarmismos e gritarias. Em tom sereno e muito paciente - mesmo quando nas entrevistas é interrompido, de modo a não lhe ser permitido dar resposta ao que se lhe pergunta... O que é bem sintomático.
E aquilo a que temos assistido é a um coro orquestrado pelo Primeiro Mentiroso do País que dá o tom que, depois, os amestrados seguidores, seguem religiosamente e chegam mesmo a aumentar de forma desmesurada. Chamam-lhe tudo e tentam ridicularizar as suas afirmações.
Curiosamente, desde ontem que se verifica uma certa inflexão. Começou mansamente mas hoje, depois da conferência de imprensa da troika está a acentuar-se.
Claro que ninguém reconhece explicitamente que Passos Coelho tinha razão, mas o que é certo é que quase tudo o que ele disse saiu acertado, como veio agora a constatar-se, pelo que foi dito na conferência da troika.
Desde logo porque foi afirmado, sem margem para dúvidas, que há no acordo várias medidas que foram suavizadas por influência do PSD. O que prova que Eduardo Catroga não mentiu quando, logo a seguir à onírica declaração do vilarista, veio dizer isso mesmo e que o governo sofrera uma derrota muito grande na discussão do acordo.
E as restantes declarações dos mesmos representantes da troika provaram claramente que o governo sofreu grave derrota. Quase tudo o que vilarista e amigos diziam foi desmentido e muitas coisas que Passos Coelho afirmava foram por eles confirmadas.
Basta pensar - e são apenas 2 exemplos de tantos que podiam ser aqui apontados, mas exemplos extraordinariamente significativos pela influência que terão no desenrolar da governação após 5 de Junho - que Passos Coelho assegurava que
* o acordo não esgotava todas as possibilidades e iria permitir ajustamentos.
- quase toda a gente se riu da afirmação de PC
- agora, a troika confirmou;
* A CGD terá que ser privatizada, em parte
- quase toda a gente veio clamar por sacrilégio
- agora, a troika confirmou
E se a conferência de imprensa desmentiu formal e frontalmente todas as afirmações anteriores do Primeiro Mentiroso, isso é efectivamente uma derrota do governo e, ao mesmo tempo, o reconhecimento do que o que Pedro passos Coelho afirmou e afirma está correcto.
Os comentadores habituais estão a mudar de rumo a uma velocidade muito significativa. Preste, pois, muita atenção.
E falo apenas do conteúdo, esquecendo a forma. É que o vilarista e Pedro Passos Coelho são diametralmente opostos. Enquanto aquele fala com embustes, teatralidade e arrogância assombrosos, Passos Coelho fala serenidade, comedimento e seriedade notáveis.
Ruben Valle Santos
5 Maio 2011
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Pedro Passos Coelho tem vindo a diagnosticar várias incongruências (isto para ser moderado) na governação de Portugal e afirmar uma série de propostas que têm de ser levadas à prática, para que o País possa sair da situação desesperada em que se encontra.
E mais:
Tem-no feito de forma desassombrada, mas sem alarmismos e gritarias. Em tom sereno e muito paciente - mesmo quando nas entrevistas é interrompido, de modo a não lhe ser permitido dar resposta ao que se lhe pergunta... O que é bem sintomático.
E aquilo a que temos assistido é a um coro orquestrado pelo Primeiro Mentiroso do País que dá o tom que, depois, os amestrados seguidores, seguem religiosamente e chegam mesmo a aumentar de forma desmesurada. Chamam-lhe tudo e tentam ridicularizar as suas afirmações.
Curiosamente, desde ontem que se verifica uma certa inflexão. Começou mansamente mas hoje, depois da conferência de imprensa da troika está a acentuar-se.
Claro que ninguém reconhece explicitamente que Passos Coelho tinha razão, mas o que é certo é que quase tudo o que ele disse saiu acertado, como veio agora a constatar-se, pelo que foi dito na conferência da troika.
Desde logo porque foi afirmado, sem margem para dúvidas, que há no acordo várias medidas que foram suavizadas por influência do PSD. O que prova que Eduardo Catroga não mentiu quando, logo a seguir à onírica declaração do vilarista, veio dizer isso mesmo e que o governo sofrera uma derrota muito grande na discussão do acordo.
E as restantes declarações dos mesmos representantes da troika provaram claramente que o governo sofreu grave derrota. Quase tudo o que vilarista e amigos diziam foi desmentido e muitas coisas que Passos Coelho afirmava foram por eles confirmadas.
Basta pensar - e são apenas 2 exemplos de tantos que podiam ser aqui apontados, mas exemplos extraordinariamente significativos pela influência que terão no desenrolar da governação após 5 de Junho - que Passos Coelho assegurava que
* o acordo não esgotava todas as possibilidades e iria permitir ajustamentos.
- quase toda a gente se riu da afirmação de PC
- agora, a troika confirmou;
* A CGD terá que ser privatizada, em parte
- quase toda a gente veio clamar por sacrilégio
- agora, a troika confirmou
E se a conferência de imprensa desmentiu formal e frontalmente todas as afirmações anteriores do Primeiro Mentiroso, isso é efectivamente uma derrota do governo e, ao mesmo tempo, o reconhecimento do que o que Pedro passos Coelho afirmou e afirma está correcto.
Os comentadores habituais estão a mudar de rumo a uma velocidade muito significativa. Preste, pois, muita atenção.
E falo apenas do conteúdo, esquecendo a forma. É que o vilarista e Pedro Passos Coelho são diametralmente opostos. Enquanto aquele fala com embustes, teatralidade e arrogância assombrosos, Passos Coelho fala serenidade, comedimento e seriedade notáveis.
Ruben Valle Santos
5 Maio 2011
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