E o cumprimento desse imperativo constitucional tem que ser suficientemente seguido com atenção pelo senhor Presidente da República, que, nos termos da mesma Constituição “garante (…) o regular funcionamento das instituições democráticas” (artº 120º, CRP).
Está posta em crise a dignidade do Estado Português, que não se compadece com incompreensíveis e inaceitáveis omissões, menos ainda com branqueamentos espúrios, também eles criminosos.
Por outro lado, tendo tido a intervenção que teve recentemente no seio da sociedade portuguesa, o movimento PÁSCOA DA CIDADANIA não pode agora alhear-se de questão de tamanha gravidade.
Muito pelo contrário, deve manter-se na primeira linha dos cidadãos que exigem a estrita e inadiável observância da lei em todo este caso, sob pena de a excelente atitude de cidadania que assumiu, rapidamente se ver desfeita pela voragem do regresso da maré de laxismo acomodado e criminoso que, a final, conduziu a situações que menorizam e desonram a República Portuguesa e o conjunto dos seus cidadãos.
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