Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

1236. A propósito do post 1235...

... recebi um outro email, de melro@iol.pt, com o seguinte texto:

Por ter visto no seu blog informação errónea sobre a campanha de distribuição de computadores aconselho vivamente uma visita aos dois links abaixo e compare se os portáteis são iguais.

Desconheço se as diferenças justificam o preço distinto, mas estamos a falar de coisas diferentes:

http://www.fnac.pt/pt/Catalog/
Detail.aspx?cIndex=5&catalog=hardware&categoryN=Hardware&category=
computadoresPortateis&scategory=computadoresPortateisFujitsuSiemens&product=
4333643071974&minIndex=9&pageSize=8&orderBy=pd_stockDisponivelFnac&root=
1&products=&template=Template%20Portatil&comp=1

http://www.tmn.pt/portal/site/tmn/
menuitem.0143d3546741f79ae8f48210751056a0/
?vgnextoid=8823eb8b16c23110VgnVCM1000005401650aRCRD

Pois bem, no primeiro daqueles links, encontrei a seguinte infomação:

FNAC - Fujitsu Siemens Amilo Pro V3515 (INTEL)

Preço Fnac: 499,00€

Processador: Intel Celeron M 450 2.00GHz

Cache: 1MB L2

Memória: 512MB, Máx. 2GB

Disco rígido: 80GB SATA (5400rpm)

Drives: Gravador DVD±RW Double Layer Ecran: TFT 15.4" WXGA (1280x800)

Placa Gráfica: VIA Chrome9 HC Memória

Placa Gráfica: 64MB (partilhada) Interfaces: 4x USB 2.01x VGA

Comunicações: Wireless LAN 802.11a/b/g Rede 10/100 Modem 56Kbps

Sistema Operativo: Windows Vista Home Basic Português

Expansibilidade: 1x slot ExpressCard

Autonomia: até 2:30 horas

Peso: 3.1 Kg

Garantia: 2 Anos



No segundo, esta outra:

Portátil + Banda Larga 150€

Portátil Toshiba Satelite L40 Notebook

ou

portátil Fujitsu Siemens Amilo Pro V3515 Edition

Processador: Pentium Dual Core 1,46 Ghz

Memória 1Gb

Disco 80Gb

DVD Writer

Wi-Fi

Windows Vista Premium

Office 2007 Standard Português

Placa ZTE USB

Banda Larga 3,6


Aqui ficam, portanto, ambas as informações.
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quarta-feira, 12 de setembro de 2007

1235. Alguém pode esclarecer?

Acaba de me chegar, por email, a seguinte informação:

Os computadores que a TMN propõe por quase 800€
estão à venda na
FNAC por 499...
e a FNAC também oferece crédito
que acaba por sair
mais barato do que a oferta
do nosso governo socialista
no âmbito do
seu programa de choque tecnológico
que fez as paragonas dos jornais.


Há por aí alguém capaz de confirmar ou desmentir esta afirmação? É que uma tal coisa é de gritos!

Na verdade, não se trata da venda de um qualquer burro ou mula em qualquer feira, por um qualquer tipo de bigode e tez morena, acompanhado de uma qualquer mulher de saia até aos pés e cabelo a bordejar o sul das nádegas.


Ou... será?
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domingo, 9 de setembro de 2007

1233. Maddie McCann

Pobre criança!

Merecia outro respeito.
Principalmente de quem mais tem esse dever.

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sexta-feira, 7 de setembro de 2007

1231. A explicação de muitas coisas...



Quando, com o triste desempenho em campo, os futebolistas da equipa de sua predilecção lhe provocarem desgosto e irritação tais que o levem a achá-los umas autênticos mariquinhas "pé-de-salsa e pó de arroz... com o arco íris em fundo e o YMCA a atroar os ares"...


... esteja preparado para, a qualquer momento, descobrir que, afinal, é provável que esteja mais perto da verdade do que pensa.


Não se deixe apanhar desprevenido...

Gentileza da I.M.
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sábado, 1 de setembro de 2007

1229. Os porquês da pausa e do regresso

A pausa que fiz nos comentários e zurzimentos políticos, embora possa parece resultar dos langores da época estival, num país que consegue o verdadeiro milagre de ainda parar mais neste tempo do que já faz durante o resto do ano, não se ficou a dever a tal circunstância.

Pelo contrário, alicerçou-se no continuado vómito que as andanças políticas cá do burgo me vêm causando em acelerado crescendo
- basta constatar a faltas de capacidade, as falhas de carácter, os rios de chico-espertismo saloio que por aí campeiam e os sucessivos atropelos à legalidade e, pior do que isso, à legitimidade democrática, como, a título de exemplo, a questão da não averiguação e democrática punição, sendo caso disso (obrigatória em qualquer país regido por mínimos aceitáveis de decência), da autoria da ilicitude criminal de fazer inserir, em documentos oficiais da República Portuguesa, ao nível dos mais altos órgãos de soberania do país, de falsidades mais do que publicamente verificadas - mas igualmente pela constatação de que, tendo-se chegado ao último dos limites, já nada pára ninguém (talvez com receio de que, fazendo-o, parado venha a ser também) , pelo que nada há a fazer, a menos que se funde uma nova república, um novo país, um novo povo, o raio que os parta, enfim!

Por isso me dediquei a outros temas menos frustrantes, menos desgastantes para o coração.

Mas, dia vem - e há sempre um dia que vem... - em que a gente não aguenta mais e tem que desabafar, mesmo que corra o risco de ser chamado a "prestar contas" apenas por dizer o que lhe vai na alma - nada falsificando nem mandando falsificar, nada inventando nem mandando inventar - insurgindo-se contra verdadeiras barbaridades.

É o caso.


Há dias, todos assistimos nas TVs - e rádios e jornais - a uma peripécia verdadeiramente cómica e aterradora. Cómica, pelo nonsense que a motivou; aterradora pelo que revela do estado de espírito a que se chegou neste desgraçado país e pelo que antecipa do que nos espera.

Andei dias a tentar não vir aqui falar no assunto, mas chegado a este momento, tenho que dizer algo - não muito - para não rebentar. Até porque quem consente não é filho de boa e decente gente. E para filhos de gente de duvidosa moralidade e ética, gente bem rasca, sim, já há por aí em demasia...


Certamente que ouviu, leu, viu que o governo que nos desgoverna (e que Deus em Sua infinita sabedoria nunca mais se decide a levar daqui para fora, ilhas Caimão, por exemplo!), andou por aí a propalar, todo ufano (como se de um feito ilustre se tratasse), que uma grande parte dos hospitais portugueses já DÃO LUCRO e a lamentar que alguns ainda o não dêem, mas esperando que em breve o venham a fazer.


Então, que me diz?

Por mim, arranco cá das entranhas rasgadas de furor e sufocação:

- Porra, que é demais! Isto raia o inconcebível!!!

Mas, então, não há ninguém que deite mão a esta gente e acabe de vez com tais desmandos? Não bastava já o que bastava, para que agora também os hospitais públicos tenham virado empresas com fins lucrativos?
Mas a que estado de falta de pudor chegámos, para que um governo venha publicamente gabar-se de tal enormidade, que só o devia envergonhar?

E a todos nós, claro, porque consentimos barbaridades destas!

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