Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

1889. Boas Festas !


Peço muita desculpa por ter sido assim, tão descolorido e sem graça, mas a Netcabo resolveu estragar-me a quadra porque há quase quinze dias não consigo fazer uploads, por me ter sido cortado o acesso ao ftp, por absoluta incompetência dos engenheiros informáticos que os tipos têm para lá.

Se vos disser o que aconteceu e está a acontecer, certamente que que ninguém iria acreditar., bastará que vos diga que já me ofereci para ir lá eu resolver o problema, coisa que farei em menos de dois minutos...
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domingo, 21 de dezembro de 2008

1888. Aachen - "Baco, Ceres e Cupido"

Baco, Ceres e Cupido
?
óleo sobre tela
Museu da História da Arte, Viena
Hans von Aachen
1552-1615
click, para ampliar
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Baco era o filho de Jupiter e da mortal Sémele. Deus do vinho e da folia, representava seu poder embriagador, suas influências benéficas e sociais. Promotor da civilização, legislador e amante da paz. Líber é seu nome latino e Dionísio é seu equivalente grego.

Ceres, na mitologia romana, era a equivalente à deusa grega, Demeter, filha de Saturno e de Cibele , amante e irmã de Júpiter. Patrona da Sicília, Ceres pediu a Júpiter que a Sicília fosse colocada nos céus; como resultado, e porque a ilha tem forma triangular, criou a constelação Triangulum, que teve como antigo nome precisamente Sicília.Ceres era a deusa das plantas que brotam e do amor maternal.

Cupido, também conhecido por Amor. Era o deus romano equivalente ao grego Eros. Filho de Vénus e de Marte, andava sempre com seu arco, pronto para disparar sobre o coração de homens e deuses. Teve um romance muito famoso com a princesa Psique, a deusa da alma.
Cupido encarnava a paixão e o amor em todas as suas manifestações. Logo que nasceu, Júpiter, sabedor das perturbações que iria provocar, tentou obrigar Vénus a desfazer-se dele, mas ela escondeu-o num bosque, onde ele se alimentou do leite de animais selvagens.


sábado, 20 de dezembro de 2008

1887. Setubalenses ilustres – “D. Pedro Fernandes Sardinha”

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Filho de Gil Fernandes Sardinha e de Lourença Fernandes, nobres da então vila de Setúbal, D. Pedro Fernandes Sardinha - também conhecido como D. Pero Fernandes Sardinha - aqui nasceu, em data que se ignora.


Faleceu em 16 de Junho de 1556, no arroio de S. Miguel das Almas, próximo da foz do rio Cururipe, a seis léguas de S. Francisco, quando do naufrágio da nau Nossa Senhora da Ajuda, em que viajava para Portugal. A sua morte ficou a dever-se aos caetés, que, praticando o canibalismo, o devoraram(1).


Irmão do confessor de D. João III, o célebre teólogo Álvaro Gomes, crê-se que D. Pedro Fernandes Sardinha tenha nascido nos finais do século XV.


Formou-se em Teologia pela Universidade de Paris, tendo sido professor de Santo Inácio de Loyola e amigo de S. Francisco Xavier e dos companheiros deste, todos fundadores da Companhia de Jesus.


Leccionou em Coimbra e, posteriormente, em Salamanca. Quando era cónego do Cabido de Évora, foi nomeado vigário-geral da Índia, altura em que foi companheiro de S. Francisco Xavier, tendo ambos assistido aos últimos momentos de D. João de Castro, em 6 de Junho de 1548. Em finais desse mesmo ano, regressou a Portugal.


Entretanto, os jesuítas do Brasil, com especial relevo para o Pe Manuel da Nóbrega insistiam junto do provincial da Companhia, Pe Simão Rodrigues, na necessidade da criação da Vigararia-Geral do Brasil, o que veio a acontecer, a instâncias do rei D. João III junto o Papa Júlio III, a quem afirmava, em carta, que “queria novamente crirar em Sé Catedral a Igreja que se chama do Salvador, na cidade outrossim chamada do Salvador”.


Através da bula Super specula militantis Eclesiae (Atento aos pedidos de servidores da Igreja), de 25 Fevereiro 1551, Júlio III criou a nova diocese do Brasil, com sede na cidade de S. Salvador da Baía e nomeou D. Pedro Fernandes Sardinha seu primeiro bispo


Terá sido sagrado em Évora, onde se encontrava, pelo arcebispo D. Henrique, que viria a ser cardeal e posteriormente rei de Portugal, como decorrência da morte de D. Sebastião, em Alcácer-Kibir.


Em 24 de Março de 1552 partiu para o Brasil, onde chegou, à Baía, em 22 de Junho seguinte, depois de ter passado por Cabo Verde, onde se terá demorado algum tempo.


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(1)

Os Caetés (Kaeté) eram um povo indígena brasileiro, tupi-guarani.


No séc. XVI habitava o litoral brasileiro, entre a foz do rio São Francisco e a ilha de Itamaracá, na foz do rio Paraíba. Com a chegada dos europeus, emigrou para o Pará.


Índios desta tribo, que praticava o canibalismo ritual, comeram o primeiro bispo do Brasil. D. Pedro Fernandes Sardinha, cujo navio em que regressava a Portugal naufragou nas costas da foz do rio Cururipe, com outros cem náufragos.



Texto elaborado a partir de:

- Setubalenses Homens Ilustres da Igreja, Óscar Paxeco, ed. Junta Distrital de Setúbal, 1966

- Wikipédia

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

1885. Setubalenses ilustres – “Beato André de Setúbal”

«(…)


Setúbal tem um, de entre os seus filhos, que a Igreja considerou digno das honras dos altares, beatificando-o.


Trata-se do missionário e mártir capuchinho, Frei André de Setúbal, que o Padre Santo Leão XIII beatificou em 30 de Abril de 1893.


Dele escreveu autor do “Agiológio Lusitano” (datado de há mais de três séculos e escrito pelo Pe Jorge Cardoso):


Em Talapim, Reino de Ceilão, se verificou o triunfo de Frei André de Setúbal, a quem procriou esta nomeada e célebre vila, para esplendor da Província de Santo António de Portugal de que foi benemérito filho.


O ardente zelo da salvação das almas e exaltação da nossa Santa Fé o levou à Índia com outros religiosos da mesma Província e perfilhado na de São Tomé fez grande fruto nas suas pregações e confissões naquele Estado. E, como soubesse que tinha o governo de Ceilão um soberbo e pérfido dinasta, ao qual ninguém se atrevia a pregar, ele, confiado ao Céu que lhe não havia de faltar com suas benignas influências, alcançada licença dos prelados, foi ao Castelo onde morava, levando debaixo do manto um Crucifixo que arvorou à sua à sua vista, declarando-lhe a obrigação que têm as criaturas de conhecer o seu Criador, guardar a Lei Divina e obedecer ao Vigário de Cristo na Terra.


O idólatra, enfadado do atrevimento, sem lhe falar palavra, o mandou alancear em sua presença e, não bastando isto, degolar à espada em que alcançou a vitória.


E despindo-o logo os índios para se aproveitarem do pobre saial foi-lhe achada uma jaqueta de aspérrimos cilícios que era o peito de armas que levava para rebater as lançadas com que muitos se confundiram e admiraram.


(…).»

Setubalenses Homens Ilustres da Igreja – Óscar Paxeco – ed. Junta Distrital de Setúbal - 1966

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

1884. Adivinha

Ora vamos lá a ver por que razão

o actual governo de Portugal
é mais conhecido por

governo da latinha


Quem não souber porquê pergunte, que responderei dentro de dias.
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1883. Caspar Netscher - "Jovem segurando uma carta"

Jovem segurando uma carta
1665
Barroco
Óleo sobre tela
Colecção privada
Caspar Netscher
pintor holandês
1639-1684
.Click, para ampliar.
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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

1882. Os portugueses e a Filosofia

Um reputado instituto europeu de recolha e tratamento de opinião acaba de concluir, após um grandioso inquérito levado a efeito nas ruas e praças de toda a Europa, a mais de cem milhões de cidadãos, que os portugueses constituem o povo da UE mais entendido em matéria de Filosofia.

O estudo de opinião teve como resultado que mais de 90% dos portugueses afirmaram conhecer Sócrates e a sua obra.


Destes 90%, mais de 60% são peremptórios na afirmação de que Sócrates influenciou a sua vida de modo decisivo.


O estudo revela ainda que, mais de 99% dos inquiridos que afirmaram conhecer Sócrates e a sua obra e que o mesmo tivera influência nas suas vidas, fizeram tais considerações acerca da figura em causa e do seu trabalho que a única e surpreendente conclusão a tirar é de que quase unanimemente dispõem ainda de um sentido crítico muito apurado em questões filosóficas, tendo igualmente um vocabulário vernáculo impressionante e variado, não se coibindo mesmo de usá-lo em profusão e de forma bem desinibida e sonora.

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1881. Outros blogs - "Arte & Design de Isabel Filipe"


Click na imagem, para aceder ao blog
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

1880. Tertúlia virtual - "Brasil"

Num primeiro relance,
Brasil é…
Portugal projectado no mundo,
com “estranho” sotaque,
linguajar de açúcar,
dengosa ginga,
melodia eterna,
poema de rima fácil,
enfim e
como preconizou Chico Buarque,
queira-se ou não se queira,
“um imenso Portugal”
(como as coisas estão por cá agora, melhor será que não…)


Mais pessoalmente,
o Brasil foi… é… será sempre
motivo de incontido orgulho
no contexto da
Aldeia Global Portuguesa
que, afinal,
mais não é do que a
Aldeia Global
tout court.


Se quiser aceder
a outras participações
na blogagem colectiva da
Tertúlia Virtual,
click
aqui.

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domingo, 14 de dezembro de 2008

1879. José Rodrigues dos Santos - "A vida num sopro"

Já por mais de uma vez me referi aqui no blog a obras de José Rodrigues dos Santos, dando conta de que sou um indefectível leitor e apreciador do seu estilo, da obra que vem construindo em bases realmente muito sólidas e certamente duradouras.

Pois bem, chegou a vez de o fazer novamente, após a leitura do seu último romance, "A vida num sopro", editado pela Gradiva.

É, como seria de esperar, um excelente romance, que só não se lê de um "sopro". como tantos outros, pelo grande prazer que consiste em ir absorvendo a história e a forma de a contar, em sorvos de total comprazimento.

Na verdade, se, em obras anteriores, JRS captou a nossa atenção através de livros cheios de acção e suspense, excelentemente narrados, como são os casos de O Codex 632, A Fórmula de Deus, e O Sétimo Selo, a título de exemplo (e não refiro A filha do capitão, nem A Ilha das Trevas, por assim as não entender) em A vida num sopro, o autor revela-se um escritor multifacetado e com uma excepcional capacidade de acomodar-se a qualquer género de romance.

Não alheia a esta circunstância será certamente, para além da extraordinária capacidade narrativa de José Rodrigues dos Santos, uma sua muito peculiar e agradável forma de estar na vida e perante a sociedade envolvente, de que todos somos testemunhas quase diariamente nas suas aparições na RTP.

A fluidez da escrita, a já falada capacidade narrativa, a ciência indispensável da comunicação fácil e espontânea fazem de José Rodrigues dos Santos um caso que se tornou já ímpar no universo das Letras Portuguesas, ao que parece para algum desgosto de uns quantos, certamente em números irrisórios, se comparados com os outros, os muitos que se deliciam com suas as histórias e a forma como as conta.

E se não bastasse o que acima fica referido para fazer de JRS um autor que faz inteiro jus à consagração que, em menos de cinco anos, já obteve, a leveza e a simplicidade das coisas mais belas, precisamente por serem simples e escorreitas - sem rodriguinhos de literatos mergulhados na estratosfera transcendental das grandes elucubrações, as mais das vezes sem sentido e, por isso mesmo, sem que alguém as entenda, a começar pelos próprios -, que imprime a quanto escreve, transmitindo ciência, conhecimento e saber em jeito de entretenimento, de forma simples e directa, a todos acessível, embora não alienada da verdadeira cultura portuguesa, conferem-lhe lugar seguro na galeria dos grandes autores portugueses de sempre.

Por mim, como já afirmei em outras oportunidades, constituí-me seu leitor indefectível, que apenas aguarda a publicação da próxima obra. E da seguinte e da que se lhe seguirá.

Obrigado, José Rodrigues dos Santos, pelo excelente trabalho que está a fazer, em prol da Literatura Portuguesa, assim liberta do bafio, desempoeirada, completamente arejada e, perdoe-se-me a terminologia que, porém, julgo adequada, open minded, que certamente está a retirar às fileiras dos portugueses divorciados da literatura muitos dos argumentos que esgrimiam para justificarem essa condição a que tinham chegado.

A Literatura, quanto mais próxima estiver do cidadão comum, vulgar de Lineu, melhor e mais eficazmente cumprirá a sua missão. Que efectivo ganho advirá para ela do facto de ser-se Nobel, assim nomeado por meia dúzia de "cérebros", quando nem no próprio país há dúzia e meia de pessoas não "entendidas" que conheçam a respectiva obra e, menos ainda, a entendam?

Foi isso, a necessidade de o autor e a sua obra se inserirem no meio dos seus concidadãos, seus semelhantes, para que atinjam a sua plenitude, que JRS veio evidenciar. É provável que alguns de seus pares de tal verdade não se tenham ainda apercebido. Porém, mais tarde ou mais cedo, acabarão por entender e por render-se. Tão inevitável como as coisas inevitáveis.

Será a vitória derradeira e decisiva de José Rodrigues dos Santos.
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1878. François Boucher - "Diana repousando após o banho"

Diana repousando após o banho
1742
Óleo sobre tela
Rocócó
Museu do Louvre
François Boucher
1703-1770

click, para ampliar
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Mitologia romana

Diana (Artemísia, para os gregos) foi a deusa romana da lua e da caça. Era filha de Júpiter e de Latona e irmã gémea de Apolo.

Muito ciosa da sua virgindade, na mais famosa de suas aventuras transformou em cervo o caçador Acteão, só porque este a viu nua durante o banho.

Indiferente ao amor e caçadora infatigável, Diana era adorada em templos rústicos nas florestas, onde os caçadores lhe ofereciam sacrifícios.
(a partir de texto da Wikipédia)
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

1877. Eles aí vêm, de novo em força


Este é um título gordo da primeira página do Jornal de Notícias de hoje.

Sim, parece que os tais líderes têm razão para susto

Vejamos porquê:

1 - Quem não se recorda de qual era a frequência dos ataques al-qaedanos no tempo de Clinton?

2 - Quem não se recorda de que, após Setembro de 2001, houve outro ataque grande, em 2004, em Madrid, outro em Bali e outro em Londres, em 2007, ou seja, um ataque grande de 2 anos e meio em 2 anos e meio?

3 - Quem é que ainda não contabilizou os ataques, acontecidos e abortados, desde as eleições nos USA, ou seja, de há um mês para cá, na Índia, no Paquistão e agora em Bruxelas, isto é, a uma média de um de 10 em 10 dias?

Como dizia o espanhol:

No debes creer en brujas, pero que las hay... las hay!...

E não é que las brujas só conhecem uma linguagem, que é a da violência?

Ainda um dia haveremos de ler artigos de opinião e outros textos em que se suspirará pelos oito anos dos consulados de George W. Bush que se entenderá terem constituído um oásis de segurança no mundo...

Nos estados Unidos certamente que o foram, contrariamente ao que havia acontecido antes, no que toca aos interesses americanos a nível global.


Pois...

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

1876. Recessão e lucros

1º - A recessão

Os noticiários
estão a abrir com a "notícia" idiota de que Portugal está a entrar em recessão.

Desde, pelo menos, 2001, quando Guterres resolveu sair do pântano, que o estamos. Nem sequer em crise estamos a entrar, dado que há já umas boas décadas que nela vivemos.

Ora, deixem-se lá de tretas e pantominices, ó patetas alegres!


2º - Os lucros I

O preço do crude anda actualmente, tanto em Nova Iorque como em Londres, pelos 40 dólares.

Pois bem, os combustíveis continuam a preço que se justificaria se o crude estivesse a 120 dólares.

Há muito que se perdeu o sadio hábito de meter a gatunagem na choldra! Talvez porque, se se continuasse a fazê-lo, não haveria capacidade de construção da quantidade de choldras necessárias para acomodar tantos patifórios?


3º - Os lucros II

Os mesmos noticiários referem igualmente a notícia escandalosa de que os bancos estão a encerrar os exercícios com lucros fabulosos, como, aliás, acontece de há muitos e muitos anos para cá.

No entanto, ainda recentemente assistimos à pouca vergonha de o Estado, sem sequer nos consultar, se servir do nosso dinheiro, do nosso suor, para, de mão beijada, o entregar aos usurários que nos têm levado couro e cabelo, sem dó nem piedade.

E, não contente com o facto de o ter feito com bancos públicos, vai fazê-lo igualmente com bancos privados, gestores de fortunas, bancos que fazem do risco ilimitado a sua divisa maior, em ordem a proporcionar aos respectivos depositantes - eles de risco igualmente - juros de depósito mais altos. Mas então, em Portugal, o risco é também coberto pelo Estado, mesmo o daqueles que com o Estado nada querem, a não ser que lhes cubra os riscos? Mas que pouca vergonha é esta? Mas que governo é este?

Pior: afirma-se, com uma desfaçatez incrível, que o aval do Estado é dado para evitar a falência de um banco privado e, deste modo, credibilizar a banca em Portugal? Então, quantos bancos não faliram já por esse mundo fora? E alguma banca ficou descredibilizada? A descredibilização da bancas e dos países verifica-se, isso sim, quando se tomam medidas abstrusas e cretinas desta índole, com estes fundamentos idiotas. Se o banco tem que falir, pois então que seja deixado falir. O mercado é mesmo assim, porra! Ninguém tem o direito de o subverter.

Quando é que em Portugal, os salteadores - e não apenas os de estrada - são metidos na ordem? Todos!
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domingo, 7 de dezembro de 2008

1875. Rubens - "O rapto das filhas de Leucipo"

O rapto das filhas de Leucipo
entre 1615 e 1618

Óleo sobre tela

Alte Pinakothek, Munich

Pieter Paul Rubens

Mitologia grega

Leucipo, filho de Gorgophone e Perieres, foi pai de Febe e Hilária, bem como de Arsénia, mãe de Asclépio.
Castor e Polux raptaram e casaram com Febe e Hilária. Como vingança, Idas e Lince, sobrinhos de Leucipo, mataram Castor.
Polux tornou-se imortal por decisão de Zeus e convenceu este a partilhar esse seu dom com Castor.

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

1874. Rubens - "O rapto de Europa"

O Rapto de Europa
1630
Óleo sobre tela
Museu do Prado, Madrid
Pieter Paul Rubens
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Mitologia grega

Europa é filha do rei fenício Agenor. Um dia, ao divertir-se com algumas companheiras junto das águas azuis do Mediterrâneo, atrai a atenção de Zeus, supremo senhor do Olimpo, e inspira-lhe uma paixão tão súbita como imperiosa.
Disfarça-se Zeus de touro - um touro esbelto e dominador. Ao verem-no surgir na praia, as jovens fenícias acolhem-no com simpatia e fazem-Ihe repetidas festas.
Em certo momento, o touro dourado ajoelha-se diante de Europa, estende-Ihe o dorso humilde. A princesa aceita o convite, com um sinal às amigas para que venham também experimentar a imprevista montada. Logo, porém, Zeus larga em correria vertiginosa.
Já se mete pela água dentro. Europa, receosa, olha para trás, despede-se dos pátrios areais. Somem-se as derradeiras linhas da costa. Ei-Ios em pleno mar alto, a deslizar por cima das vagas.
Europa já cessou de ter medo. Deixa-se ir, entregue à extraordinária aventura, e pergunta:
- Para onde vamos? Quem és tu? Não serás um deus?
E o touro divino responde à interrogação da princesa:
- Nada receies. Sou Zeus e estou enamorado de ti. Levo-te para Creta, a ilha em que vi a luz. Aí te darei uma série de belos filhos e todos hão-de reinar entre os homens.

João Ameal, História da Europa (adaptado), Editorial Verbo

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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

1873. Backgrounds do blog

A partir de hoje interrompo a exibição de quadros de José Malhoa e de Rubens e, com a devida autorização, começo a exibir como pano de fundo deste blog quadros da pintora portuguesa e minha blogamiga, Isabel Magalhães.

É uma distinção que muito me honra e agradeço.

Evidentemente que não é sem algum risco que tal exibição é feita, uma vez que as belíssimas e muito cromativas obras de Isabel Magalhães sempre serão um pouco menos visíveis do que nos originais. Os trabalhos de preparação para a exibição têm que incluir o indispensável ajustamento de medidas para a necessária conformação às características do monitor.

Como se calcula, pode ser visto em qualquer resolução, mas a apresentação optimizada de todas as características necessita de uma de 1280x1024 pixels 32 bits e o recurso ao browser Mozzilla Firefox 3.0 ou superior.

Inicio esta série com o quadro intitulado "O mundo ao contrário", datado de 2005, com as medidas 0,70x0,70m, acrílico sobre tela, pertencente a colecção particular, que tem sido referenciado por variadíssimos blogs e sites por esse mundo fora, como, a título de exemplo, aqui.
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

1872. Rubens - "Andrómeda"

Andrómeda
1638
Barroco
óleo sobre madeira de carvalho
Staatliche Museen, Berlin
Pieter Paul Rubens
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Mitologia
Andrómeda, de grande beleza, filha de Cefeu, rei da Etiópia, e de Cassiopeia, foi acorrentada a um rochedo, em sacrifício para que a destruição da Etiópia - causada por um monstro enviado por Poseidon, deus do mar grego, correspondente a Neptuno, deus dos antigos romanos - tivesse fim.
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