Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal
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segunda-feira, 25 de abril de 2011

2783. 25 de Abril – as “discursatas”


25 de Abril – as “discursatas”

Desfile de vaidades pueris e inconsequentes, de gente sem chama, sem sangue nas veias, sem capacidade para levantar um País nesta hora tão difícil.

JORGE SAMPAIO

Imitação em saldo de Abrunhosa, ao nível de quem jamais deixou de estar.

“Vamos fazer o que ainda não foi feito!” Bem me parecia que o seu problema era esse!

MÁRIO SOARES

O cronista serôdio de uma historieta incompleta, parcial, confusa e escamoteadora de verdades inescamoteáveis.

RAMALHO EANES

O comemorador de Abril aos solavancos, apontador de defeitos alheios e gago porta-bocas de uma cidadania mal compreendida.

CAVACO SILVA

Viciado nas delícias e desresponsabilizações do Facebook, só fala por bits dessincronizados.

Resumindo:

Uma treta de discursatas!

Mensagem concreta de cada um e de todos? Nenhuma! Completamente vazios, ocos, sem chama! Nenhum deles é suficientemente capacitado para um golpe de asa, sequer um rasgo de clarividência, de patriotismo esclarecido!

Incapazes de apelar ao brio de um Povo, de puxar por um País. Nem nesta hora! Completas nulidades!

Bem podíamos ter sido poupados a tão deprimente espectáculo! Estas falações (discursos são outra coisa) apenas servem para nos humilharmos. Mais do que já estávamos.

É esta a nossa nomenklatura, ao mais alto (des)nível! Inteligentzia? Isso o que é!

Estamos mesmo lixados! E sem remissão!

Por mim, sinto-me profundamente vexado!

RVS

25 Abril 2011

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terça-feira, 5 de abril de 2011

2770. Lamento ter de o escrever

Lamento muito ter de escrever isto. E lamento-o por dois motivos essenciais:

1. Pelo respeito que me merece o cargo de Presidente da República Portuguesa, independentemente de quem conjunturalmente o ocupa;

2. Qualquer cidadão me merece respeito e consideração, que não recuso.

Portugal, todavia, merece-me ainda mais respeito e consideração e encho-me de temor pela sua integridade e dignidade do conjunto dos seus cidadãos. Da geração actual. E das vindouras.

Quanto maior e mais elevado o cargo, maior também a responsabilidade de quem o ocupa e mais inconcebível a ilicitude de a alijar.

Aqui chegados, cumpre perguntar:

Será que um qualquer pé descalço, analfabeto, ignorante e boçal, conseguiria cumprir menos os deveres do cargo do que o actual titular de Belém?

Para resolução da gravíssima situação económica, financeira, social e política em que o País está mergulhado, de concreto que fez Aníbal Cavaco Silva, que qualquer sem abrigo e sem preparação não tivesse sido capaz de fazer?

Será que o Presidente se considera desonerado dos deveres do cargo por ter de salvaguardar a reeleição para um 3º mandato e, portanto, há que não fazer ondas, como já antes, em devido tempo, não fez? Se assim é, que haja alguém que o elucide de que tal esforço não valerá a pena. É mesmo um desperdício de tempo e de feitio, mesmo para alguém com o seu feitio.

Em Belém – nesta precisa hora – necessitamos de ter alguém sem estados de alma nem calculismos, alguém que, com experiência, coragem e determinação, pondo os interesses do País à frente de tudo o mais, actue em conformidade com as exigências da Pátria e o faça a tempo, a horas. Na medida certa.

Repito: lamento ter de escrever isto. Mas não o fazer, seria violentar a minha consciência de cidadão português amargurado por ver o País – ancião de quase nove séculos, outrora respeitado no concerto universal – trilhar caminhos bem escusos e ser motivo de galhofa do mundo em redor, sem que alguém se levante e, imponente e inamovível no propósito, se apresente a indicar-lhe a direcção correcta e justa, a direcção necessária.

E a primeira dessas pessoas tem de ser – não pode escusar-se a ser – o Presidente da República. Para isso o é. Para agir. A tempo, a horas, a propósito. Na medida justa.

O País precisa de acções. Está saturado de palavreado oco e gongórico, que o vento leva e, mesmo que não levasse, nada criaria porque mais infértil do que solo improdutivo de deserto calcinado.

Como é que ainda suportamos tal despautério?

Que mais será preciso para que a revolta nos tome? Não a que conduz à violência sem sentido e causadora de ainda maiores males, mas a revolta tranquila, de gente que sabe ter a razão do seu lado e não está disposta a continuar a dar respaldo a quem a ele não faz jus e deixa que seja submetida a sucessivos ultrajes e ignomínia.

A revolta tranquila dos cidadãos. Tranquila, mas exigente; tranquila, mas sem conceder tréguas; tranquila, mas, de uma vez por todas, definitiva!

Ruben Valle Santos

5 Abril 2011

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sábado, 14 de agosto de 2010

2695. Missing ... before action!

Mas, afinal, onde pára Cavaco?

Tudo em bolandas e ele... moita?

Mais do que missing in action aí está um verdadeiro missing before action!

Dito de outra maneira, antes de não o ser, já não o era...

Ó sorte macaca!

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