Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

1283. Brincadeiras...

- Onde estavas, Guidinha? - pergunta a mãe à filhita, moça esperta de 6 anos.

- No quarto, a brincar aos médicos, com o Joãozinho.

A mãe dá um salto na cadeira, em grande aflição.

- Aos médicos?! Valha-me Deus!

Ao vê-la assim, Guidinha logo a descansou:

- Médicos da Caixa, mamã. Ele nem me viu...

Gentileza de Ralf W.

...

domingo, 25 de novembro de 2007

1282. Um dia...

...
ainda deito cá para fora
tudo o que não disse
e deveria não ter calado

...
...
...

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

1281. Perguntas ao inefável PM

O PM veio, com as maiores pompa e circunstância, anunciar que o governo mãos largas que temos, depois de subsidiar o aborto livre - que não é doença inevitável que conduza à morte da "impaciente", se não for tratada - mas não tantas outras que efectivamente o são e bem graves, que levam mesmo à irremediável morte, subsidia agora, em pleno, a vacina contra o cancro do colo do útero.

Medida generosa e reveladora de grande eficiência e sabedoria atenta aos problemas da sociedade portuguesa...

Posto isto, resta fazer-lhe umas quantas perguntas, para a qual não se obterá resposta, comme d'habitude. Aí vai ela, mesmo assim:

- A vacina contra o cancro do colo do útero aplica-se efectivamente a quem, serve na verdade quem, que real eficácia tem e quanto tempo dura o respectivo efeito? 1 ano, 6 meses, mês e meio? E, terminado o efeito, se é que efectivamente o tem, que fazer?

Estas perguntas têm que ser esclarecidas sem mentiras.

Finalmente, uma simples pergunta:

- Ao lobby de que "agremiação" se está a responder com esta medida? Por outras palavras: quem é que "realmente" está sujeito a padecer de cancro do colo do útero?

A quem ler este post e que não seja o pm ou o ministro da saúde, aconselho vivamente a que se informe junto de fontes confiáveis, quais as pessoas a que efectivamente se drige sta medida. albvez venha a ter uma surpresa. Ou talvez não...
...

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

1280. O mentiroso compulsivo

Num outro país ao lado daquele a que ontem me referi, em tempos muito antigos, quando o país era ainda um reino, houve um governo, liderado por um Presidente do Conselho (de ministros, evidentemente) que, desde o primeiro dia da governação - e mesmo antes -, logo se distinguiu por uma característica simpática:

Tratava-se de um mentiroso compulsivo.

Mentia descaradamente.
Mentia sobre aspectos da sua vida política, no que tinha feito antes, sobre o que fazia no momento e até no que tencionava fazer mais tarde.


Mentia desalmadamente.
Mentia quanto às diversas facetas da sua vida pessoal, passada, presente e futura.


Mentia a torto e a "direitamente".
Mentia lá na agremiação partidária dele, mentia na casa da suposta democracia, em sessão oficial ou fora dela, mentia nas entrevistas que dava, mas somente a jornalistas de feição (os habituais comissários políticos, a quem tinha agarrados pelos tomates) e, por isso mesmo, de sua afeição
(até certo momento, porque, a partir de determinada altura, até disso se deixou).

Mentia descabeladamente.
Era mesmo um mentiroso de alto quilate, compulsivo, como já se acentuou, e nem sequer se ruborizava um nadinha, como faz qualquer mentiroso de meia tigela e umas résteasitas de decoro.


Mentia everywhere.
Mentia nos montes, nos vales, nas ruas, nos hospitais, nas escolas, nos palácios, nos palheiros, na sala do trono, na sala dos despejos intestinais... qualquer sítio e qualquer circunstância lhe servia para mentir como só mentiroso de altíssimo calibre sabe fazer...


Mentia em todos os tons.
Mentia em surdina, em tom cordato, tonitroantemente, em lamúria, em alta grita, em murmúrio, em tom ameaçador, até mesmo sem nada dizer. Um festival!


Enfim, um mentiroso de tigela inteira. Jamais se tinha visto tal aldrabão em todo o reino e arredores.

Um fenómeno indescritível!

Mas... há sempre um mas...

Havia uma situação em que não mentia.
É certo que também não caía na tentação de, por uma vez ao menos, dizer a verdade, isso não! Meia-verdade que fosse!... Mas também não mentia.


Era quando, dirigindo-se a qualquer cerimónia oficial - ou dela saindo - e tendo conhecimento de que cá fora o esperava, certamente para o cumprimentar efusivamente e lhe dizer umas quantas palavras de conforto e ânimo, meia dúzia de gatos pingados, esganiçados ou não, ele, corajosamente, entrava e saía pelas traseiras, caladito como um ratito, evitando-a e, assim, deixando umas mentirolas por dizer.

Havia até quem afirmasse a pés juntos que procedia assim, não por receio de qualquer encontro mal afortunado, não, que ele era gente de coragem, mas muito mais prosaicamente porque sempre lhe dera muito mais jeito e gozo usar as portas de serviço, que, como é sabido, invariavelmente se situam nas traseiras. O que é, como há que reconhecer, uma questão de gosto. E, quanto a gostos... bem, estamos conversados!
...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

1279. Honrar a boca mandada...

Foto DN

Num país ainda mais longínquo de nós do que aquele de que ontem vos falei, apareceram um dia uns senhores muito ilustres que, entre outras bocas foleiras, mandaram esta.

- O que os senhores anteriores andaram a fazer foi pura sacanice, própria de sacripantas da pior espécie, pelo que vamos corrigir a patifaria feita, nós, que somos gente decente e que, portanto, honra a palavra como ninguém. As portagens que eles queriam colocar nas auto-estradas vamos proibir que sejam postas. As estradas são de todos, fosga-se!

Arlapado, atarantado como é qualquer povo pouco dado às letras e ao conhecimento, o eleitor logo correu a votar nos ditos, pensando com os seus botões:

- Isto, sim, porra!, isto é que é gente séria e a sério. Merecem ir para o poleiro. Tomem lá o meu voto.

E pimba! Lá foi ele, o voto, todo pessuroso, e mais uns milhares muito largos deles, mais votos, igualmente pressurosos. Levados por eleitores descuidados, pouco dados às letras e ao conhecimento, com muita iliteracia pelo meio. Tudo ao ar!

Resultado: têm os tais eleitores - e os outros, os que não são tão arlapados como os primeiros - vindo a apanhar nos lombos que não tem sido brincadeira nenhuma. O que, aliás, é bem feito.

E têm apanhado na mona de todos os modos e feitios e em todos os capítulos. Agora, até nas portagens. Não só vão pagá-las nas auto-estradas - talvez se excepcione aquela que, em todo o seu percurso, tem belíssimas estradas alternativas que estão (palavra de honra que estão) às moscas, mas a demagogia é assim... - mas igualmente nas estradas nacionais.

Toma lá que é para aprenderes... se bem que a gente bem sabe que nunca mais aprendes, ó pacóvio!

Corre lá a dar-lhes o voto novamente, anjinho!... A uns ou a outros, já que são todos iguais, ó estúpido ignorante...

Naquele longínquo país de merdas, é assim... Felizmente por cá, é tudo bem diferente... Haja Deus!
...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

1278. Num país longínquo...

... mesmo muito longínquo do nosso e tão longínquo que o não é apenas na distância espacial, mas também e principalmente, na do entendimento da Moral e da Ética e na forma de as não ferir de morte, a dada altura afixou-se por tudo quanto era muro, parede e suporte vertical, o seguinte cartaz:



Nada mais foi preciso. A pressão social dos cidadãos honrados e sérios foi tal que os tais governantes, a começar por quem deveria mesmo começar, tiraram o chapéus, cumprimentaram a sociedade em geral, apresentaram as desculpas devidas pelos desmandos praticados e foram bolsar a arrogância de que estavam prenhes e a pesporrência que obscenamente os engravidava para outras bandas, deixando, finalmente!, os cidadãos em paz e sossego.

Houve até quem, de alívio, gritasse a plenos pulmões, como se absorvesse um hausto de ar puro, uma frase um tanto breijeirota, mas que resumiu tudo o que o comum dos cidadãos verdadeiramente sentia:

- Fosga-se!!!
In oculo descansum est !

NOTA:
Como se constata, só podia ter sido num país muito longínquo, envolto em bruma, que nada tem que ver connosco. (In)Felizmente.

...

domingo, 11 de novembro de 2007

1277. Só não choca mais por ser habitual

Texto publicado em 9 do corrente,
no blog
Cegueira Lusa


Vergonhoso: professores das AEC não recebem

As Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), há quem as designe de Actividades de Empobrecimento Curricular, nasceram algo tortas e, como diz a sábia voz do povo, «aquilo que nasce torto, tarde ou mal se endireita».

Não querendo tomar a parte pelo todo, não me atrevo, para já, a juntar-me ao exército, que tem visto as suas fileiras engrossarem, daqueles que diabolizam as AEC. Apesar de não ser novidade para ninguém que me conheça que não concordo com o modelo adoptado nem com os objectivos (se é que estes existem) que estas se propões alcançar. Todavia, posso afirmar, convictamente, que este modelo contribui para o empobrecimento dos professores envolvidos no projecto.

A trabalharem desde Setembro sem receberem um cêntimo pelos seus serviços é absolutamente inaceitável. Não esqueçamos que estes profissionais trabalham a «Recibo Verde», portanto há uma boa parte do ano em que não recebem coisa alguma. Isto já é preocupante. Pensar que estas pessoas desde Julho que não auferem qualquer vencimento suscita-me algumas questões: Quem paga a renda / prestação da casa? Quem paga a alimentação? Quem paga a água, a luz, o telefone? Como é que se vive assim? Não esqueçamos que muitos têm que se deslocar em transporte próprio para a (s) escola (s) onde leccionam. Não sei se esta situação se está a passar em todo o país. Em Viseu esta é uma realidade dramática. Parece que os vencimentos estão a ser processados… estavam… estarão… Ninguém sabe ao certo.

O que sei é que há gente a vivenciar situações dramáticas. Um amigo disse-me que não sabe se o dinheiro que ainda lhe resta será suficiente para o combustível que lhe permita deslocar-se às várias escolas em que trabalha. Aqui está outra aberração: contratam imensa gente e depois atribuem apenas 12 horas a cada professor, horas distribuídas por distintos locais, obrigando a várias deslocações diárias.

Se não expusesse esta situação vergonhosa e lamentável hoje, tenho a sensação de que nem dormiria em paz. Outros há que estão, dado o adiantado da hora, tranquilamente a sonhar com a cabeça na almofada. Enquanto isso, muitos fazem das tripas o coração, encetando majestosos malabarismos, para fazerem face às necessidades básicas do quotidiano.

Que vergonha!!!

* * *

Com esta publicação faço um interregno num silêncio das coisas políticas que impus a mim mesmo, pela vergonha e cansaço que todas essas actividades em Portugal me provocam.

Acho que chegámos ao mais baixo que se poderia cair. Estamos rodeados pela mais abjecta das merdas que se poderiam conceber.

Tenho, por isso, horror a ver-me, ao menos nesta fase, misturado com tais nauseabundas substâncias, com tão nojentas criaturas.


Após isto, reentro, pois, no silêncio que se prolongará por mais uns tempos, até que não resista a vir dar mais umas vergastadas no lombo desta corja inominável que põe a feder tudo em que toca.

Quanto mais não seja para os devolver à puta que os pariu!

..

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

1276. Camboja - Angkor (7)



























Panorâmicas da entrada principal de Angkor Wat,
com os espíritos do Bem à esquerda e os do Mal à direita
e
mais uma árvore de raiz gigantesca
(pela idade... já que Angkor teve o seu apogeu no século XII)
Finalmente,
à mesa, no Restaurante
Angkor Village Performance House,
em Siem Reap, na véspera do regresso.

...

1275. Camboja - Angkor (6)




















1274. Camboja - Angkor (5)































Click em todas as fotos, para ampliar

...

1273. Camboja - Angkor (4)




















1272. Camboja - Angkor (3)































As três primeiras fotos são ainda de Angkor Thom.
A última, de Angkor Wat.

...

1271. Camboja - Angkor (2)

































...

1270. Camboja - Angkor (1)


































Perspectivas de Angkor Thom
...

domingo, 4 de novembro de 2007

1269. O meu médico aconselha...

Aqui há dias, tive uma conversa com o meu médico

Perguntei-lhe:

-
Ouví dizer que exercícios cardiovasculares prolongam a vida, é verdade?

- O seu coração foi feito para bater por uma quantidade de vezes e só... não desperdice essas batidas em exercícios! Tudo se gasta. Acelerar o seu coração não vai fazer com que você viva mais: isso é como dizer que pode prolongar a vida do seu carro conduzindo mais depressa. Tolice, não? Quer viver mais? Tire uma soneca !!!

- Devo cortar a carne vermelha da minha dieta e comer mais frutas e vegetais?

- Você tem que entender de uma vez por todas a logística da eficiência... O que é que a vaca come? Feno e milho, não é assim? E o que é isso? Vegetal, claro! Então um bife nada mais é do que um mecanismo eficiente de colocar vegetais no seu sistema. Precisa de grãos? Coma frango. A carne de porco pode fornecer 100% da sua quota diária recomendada de vegetais.

- Devo reduzir o consumo de álcool?

- Nunca, jamais! O vinho é feito de fruta. O brandy é um vinho destilado. Ora, o que é que isto significa? Significa que eles tiram a água da fruta de modo que você, meu amigo, tire maior proveito dela. Cerveja também é feita de grãos. Beba à vontade!

- Como posso calcular a proporção de gordura do meu corpo?

- Bem, se você tem um corpo, você tem gordura, não é? E a proporção é de um para um. Assim sendo, se você tiver dois corpos, sua proporção é de dois para dois, etc. Está a ver?...

- Quais são as vantagens de um programa regular de exercícios?

- Desculpe, mas não consigo pensar em nenhuma! Minha filosofia é: Se não tem dor... está ok!

- Frituras são prejudiciais?

- Mas, afinal, estou a falar para quem?!... Hoje em dia a comida é frita em óleo vegetal. Na verdade fica impregnada de óleo vegetal. Como pode mais vegetal ser prejudicial?

- Acha que as flexões ajudam a reduzir a gordura?

- Claro que não! Exercitar um músculo faz com que ele aumente de tamanho. Ou não?!

- Chocolate faz mal?

- O quê?!?!?! Cacau?!?! Outro vegetal?! É a melhor comida que existe!!!

- E nadar? É bom para a silhueta?

- Pfffff!... Não me faça rir... Já olhou bem para as baleias?

* * *
Bem, visto isto, espero que que ficou dito pelo meu médico esclareça qualquer dúvida a propósito de comida e dietas.


E lembre-se: A vida não deve ser uma viagem para o túmulo, com a intenção de chegar lá são e salvo, com um corpo atraente e bem preservado, mas sensaborão, ok?

Bem melhor é chegar lá com um corpo completamente gasto, totalmente usado, a gritar:

- Caramba!!! Mas que viagem porreira!!!

Nota: -
Não adianta perguntar o nome do meu médico. Ele é muito modesto e não gosta nada de publicidade. Além disso, já tem clientela a mais...
Com vénia ao Tira Nódas
...

1268. Para jovens de idade avançada

Dicas de como fazer amor


1. Ponha os óculos e veja e reveja se a(o) sua(seu) companheira(o) está realmente na cama consigo.

2. Cronometre o despertador para 3 minutos, não vá dar-se o caso de adormecer a meio.

3. Tome precauções quanto aos alarmes. Desligue tudo.

4. Antes de começar, assegure-se de que tem o número 112 preparado para ser discado automaticamente.

5. Escreva nome da(o) sua(seu) companheira(o) na palma da mão para o caso provável de não se lembrar dele.

6. Mantenha Polygrip extra perto, não vá dar-se o caso de a placa cair.

7. Tenha uma Aspirina pronta para o caso de REALMENTE completar o acto.

8. Faça todo o barulho que quiser, sem problemas. Os vizinhos são surdos também.

9. Avise todos aqueles que conhece, para lhes dar a boa nova.

Mas, principalmente...

10. Nem sequer se atreva a pensar em tentar segunda vez.

( Nota: Vai em letras grandes para que você possa lê-lo ).

Com vénia ao Ralf Wokan

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

1267. Para os obcecados pelo exercício físico...

É sabido que, por via de regra, as pulsações do coração do ser humano, em repouso e em condições normais, variam sensivelmente entre 60 e 80/minuto.

Tal significa que, como a esperança de vida nas sociedades mais desenvolvidas - como a nossa - anda actualmente pelos 80 anos, o coração de cada um de nós vem, à nascença, programado para pulsar um pouco mais de 3.300.000.000 vezes, ou seja:


80 x 60 = 4.800/hora

4.800 x 24 = 115.200/dia
115.200 x 30 = 3.456.000/mês

3.456.000 x 12 = 41.472.000/ano

41.472.000 x 80 = 3.317.760.000/vida de 80 anos

Condições excepcionais poderão levar o utente a viver mais tempo e, consequentemente, o coração a pulsar mais vezes; mas igualmente condições excepcionais, como o cansaço do coração - normalmente causado por esforços que melhor seria não terem sido feitos - conduzirão a que a vida se extinga mais cedo e, portanto, aquele número não seja alcançado...

Mas não é destas condições que cumpre aqui tratar.


Cumpre tratar, sim, é de outra circunstância, qual seja a de que, se ao coração de cada um de nós está, em condições regulares, atribuída uma quota de 3.300.000.000 pulsações para toda uma vida, mais vale que tal quota seja atingida aos 80 anos do que aos 50 ou 60, não é?


Ora, é sabido igualmente, que qualquer esforço provoca necessariamente um aumento do ritmo e, consequentemente, do número de pulsações por cada unidade de tempo. E quanto maior é o esforço físico, maior será aumento do ritmo e etc. De tal forma que o número de batidas cardíacas pode, em caso de esforço físico, facilmente se aproximar do seu dobro, quando em "pousio".


Pis bem, se em estado de pousio, portanto com as pulsações a não ultrapassarem demasiadamente o número de 80, aos 80 anos está atingido o plafond individual, sempre que se ultrapassar aquele plafond - e com particular acuidade, quanto mais ele for ultrapassado (em número de ocasiões e em quantidade de batidas) - menos pulsações ficarão a restar do stock inicial.

Sendo, como é, elementar, caros Watsons, remato como Guterres:


- Bem... enfim... é fazer as contas...
Com vénia ao Tira Nódoas,
mas só em parte...

...