Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal
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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

1992. Terrenos de Alcochete sob investigação

25 Fevereiro 2009 - 00h30

Assembleia da República: Em causa eventual informação privilegiada

Parlamento investiga terrenos de Alcochete

Os deputados da Comissão de Inquérito Parlamentar à nacionalização do BPN querem que Fernando Fantasia e Emídio Catum, co-proprietários de terrenos com a Sociedade Lusa de Negócios (SLN) junto ao Campo de Tiro de Alcochete, esclareçam no Parlamento a operação de compra de cerca de quatro mil hectares da Herdade de Rio Frio no final de 2007, duas semanas antes de o Governo anunciar a nova localização do aeroporto de Lisboa. Em concreto, pretende-se avaliar, na sequência de um requerimento já apresentado pelo CDS-PP, se a aquisição dos terrenos, que foi financiada pelo BPN, beneficiou de informação privilegiada.
CManhã
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domingo, 3 de fevereiro de 2008

1474. Prove ou cale-se, "seu" Neto!

Henrique Neto, empresário e militante socialista, não perdoa ao Governo ter desistido da Ota e optado por Alcochete para construir o novo aeroporto de Lisboa.

( ... )
- As gafes do ministro Mário Lino e tudo isso funcionaram para desacreditar a Ota?


- Repare, o ministro Mário Lino é uma pessoa com uma escola política muito grande. Não se esqueça que ele teve no PCP muitos anos. E o PCP é uma boa escola. Eu falo por mim porque também por lá passei. O PCP é uma boa escola de quadros, ou era, pelo menos. O ministro Mário Lino é um técnico competente. Portanto, era demasiado mau tudo aquilo que ele fez para ser verdade. Principalmente por uma outra razão. Porque ele nunca apresentou dados e estudos, que ele tem, que desmontariam e destruiriam a argumentação de Alcochete e o estudo da CIP. Escondeu-os. Até porque o estudo da CIP é muito fraquinho. Nomeadamente no plano ambiental, mas também no plano estratégico. Ora ele nunca apresentou isso. Nunca usou os argumentos de defesa da Ota que existem.
( ... )
Entrevista ao CM - 2008.02.03

Veja mais, aqui.

* * *

Mas tudo isso é muito fácil de desmontar, "seu" Neto! Se você ou usted ou you ou vous ou lei ou Sie sabe disso tudo, por que raio de treta não o veio dizer mais cedo, antes da decisão?

E mais:

Se sabe disso tudo é porque alguém lho contou, lho mostrou ou "vocência" esteve metido na tramóia... Não há que sair disto.

Ora, se lho contaram, conte agora aqui quem foi, que é para nós irmos ter com essa pessoa e ficarmos a saber também - que diabo, o sol quando nasce deve ser para todos, caraças!;

Ora, se lho mostraram, cochiche aqui ao ouvido esses argumentos de que tomou conhecimento, para que nós fiquemos a conhecê-los também - que diabo, o sol quando nasce deve ser para todos, porra!;

Ora, se esteve metido no processo, "amande" com toda a raiva e soberba possível p'ra cima da mesa da clareza e limpidez de princípios os documentos a que teve acesso, comprovativos da "sacanice", e que o autorizam a dizer tudo quanto disse, para que possamos consultá-los também - que diabo, o sol quando nasce deve ser para todos, chiça!;

Diz "seu" Neto que o ministro Lino é uma pessoa com uma escola política muito grande e um grande técnico mas, imagine-se!, não obstante essas tremendas virtudes, tudo o que fez é demasiado mau para ser verdade. Mau! Mas, afinal, o homem é bom ou mau ou nem por isso e antes pelo contrário? Esclareça lá essa "coisada", ó "seu" Neto, para ver se "a gente entendemos", okapa?

Isso, faça isso, "seu" Neto! Prove aqui, por A+B que o ministro Lino, não obstante os encómios que "seu" Neto lhe endereçou, não passa, afinal, de um pateta alegre, pois a figura que andou a protagonizar, só para fazer o jeito não se sabe bem a quem, e a cara com que ficou, quando tudo se decidiu, estão muito longe das intenções que "seu" Neto agora lhe atribui. Ou a lógica é uma batata com grelo... grelado!

É. Faça isso, seu" Neto! Ou, então, cale-se! Cale-se, ouviu?! Estamos saturados de wiseguyism... Chega! Com licença de "seu" Neto e dos leitores, não há cu que aguente tanta "pepineira" junta. C'um catano!
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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

1436. Em cima do acontecimento...


ÚLTIMA HORA !

Click na imagem,
para ampliar


O Ministério das Obras Públicas acaba de emitir um comunicado, assinado pelo próprio ministro, em que se dá a conhecer que há todas as probablidades de, não obstante os desenvolvimentos conhecidos, o novo aeroporto de Lisboa se vir a denominar

Aeroporto Intercontinental da Ota

Soube-se, entretanto, que o superior hierárquico do dito ministro admitiu já esta possibilidade e mostrou-se mesmo entusiasmado com a ideia, tendo inclusivamente marcado um conselho de ministros, que terá lugar, desta vez com todos de camisa esgargolada, no próximo fim-de-semana, no Forte do Bugio, tendo como único ponto na agenda de trabalhos, precisamente esta transcendente questão.

É, portanto, de bom aviso que os portugueses se vão, desde já, habituando à nova designação da futura plataforma aérea intercontinental da Europa.

A partir de um email
de Pedro Sérgio

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quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

1392. Mas atão...

... onde é que 'tavam os camelos, hã?



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1391. Aeroporto de Lisboa: a vitória dos cidadãos

Sabe-se já que a Portela (um simples aeroporto doméstico) não vai ser substituído pela Ota (mero apeadeiro aéreo, quase submarino...), mas sim e a seu tempo por uma plataforma aérea intercontinental, excelentemente situada, tanto em termos de região do país, como, principalmente, de região europeia.

A sua localização pode, efectivamente, trazer muitos "dissabores" a Madrid (Barajas), que hoje quase monopoliza o tráfego aéreo entre a Europa e a América do Sul, como de e para a própria África.

Para além das circunstâncias relativas àqueles continentes e à própria Europa, há que não esquecer outras mais regionais, digamos assim, mas que conferem à localização em Alcochete excelentes - únicas mesmo - condições.


É que, ali a dois passos, está toda a Extremadura espanhola (que ficará a distar de Alcochete menos de 200kms, enquanto que para Madrid terá que percorrer 400) mas igualmente toda a Andaluzia (que ficará, também ela, muito mais próxima de Alcochete que de Madrid). E é bom que não se esqueça que a Andaluzia tem fortíssimos laços com a América do Sul, especialmente a Argentina, onde vive e trabalha uma enorme comunidade andaluza.


Estes os factores que me levaram à convicção de que a "teima" do governo na solução Ota se devia a pressão espanhola, mais do que qualquer outro factor. E ainda cá estaremos para ver se não terá sido assim...


De qualquer modo, certamente que agora não se voltará atrás.


Entendo que Portugal está de parabéns.

Por variadíssimos motivos. Porque, finalmente, vai ter um aeroporto e não um simples apeadeiro aéreo e porque verá uma das suas regiões mais desfavorecidas finalmente a poder usufruir de desenvolvimento capaz, em primeiro lugar. Mas também outros sobre os quais nesta oportunidade não irei debruçar-me.

Mas Portugal está de parabéns também e principalmente por outras razões, essas de cariz mais subjectivo mas, talvez por isso mesmo, mais difíceis de ver contempladas, razão por que causam satisfação maior quando se verificam.

Para lá do reconhecimento do papel fundamental do presidente da república (que momentaneamente lá saiu do seu papel de Elizabeth II...) neste processo, travando o que ia já em rota de colisão inevitável com os interesses do País e da muito meritória colaboração da CIP (até que enfim, faz algo que se veja!...), há uma outra vertente que a todos muito dignifica. A quem dignifica, claro! Porque nem todos emergem limpos dos "charcos" da Ota em que se pretendia afundar o aeroporto...

É ela a vertente da cidadania, a vertente da democracia directa!

Toda a volta que o assunto levou (a começar pela intervenção do PR) se deveu à enorme pressão exercida pelos cidadãos, individualmente considerados, entre os quais permitam que destaque, por ser inteiramente justo e impostergável, uma pessoa:

O Professor jubilado do Instituto Superior Técnico, António Brotas, figura de saber e de antes quebrar do que torcer, que terçou armas desde o princípio e jamais baixou braços em defesa do que sabia ser justo e melhor para o País. Honra lhe seja, caro Professor! O País está-lhe grato, creia. E bem necessitado está de mais "Antónios Brotas".


Depois, a Blogosfera.

O cidadão anónimo que, como em outros casos - infelizmente ainda não vencidos - não enjeitou a oportunidade de contribuir de forma decisiva para o desenvolvimento do país, liberto de capelas escusas ou, pelo menos, muito deficientemente iluminadas.

A cidadania activa e responsável é um bem inestimável e a preservar a todo o custo. Se de demonstração esta asserção necessitasse, ela ai estava, pujante e inafastável. E o que é nem precisa de demonstração. Impõe-se per se.

Quanto às tristes figuras do Governo, dos seus ministros "jamais" - ou "jamé" ou lá o que é... -, e do próprio senhor Sousa, não causam qualquer embaraço. Pelo contrário, até proporcionam refinado gozo. Quando se verificam "cá dentro". Lá por fora... bem, aí já a coisa muda de figura.

Mas, esqueçamos tristezas e desfrutemos este momento deveres marcante. Mesmo quem dele, da sua importância não se apercebe agora, não tardará a apreendê-la também.

Ruben Valle Santos

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1389. Aeroporto de Lisboa em Alcochete

Sic online









Mas a campanha
continua...





* * *


Quem é que não se recorda do cretino alarido contra a construção da ponte Vasco da Gama e as alegações de que, a fazer-se, iria acabar com uma parte importante da reserva natural do Tejo, pois que os passarinhos iriam de lá sair e se perdia um património inestimável? Foi uma barulheira tremenda.

Hoje, quem passar na ponte - e nem precisa de ser com frequência - constata que os passarinhos lá continuam, a uns longuíssimos 20... metros da mesma e até sob ela, imagine-se!

Bem, naquele caso, o problema é que os passarinhos ir-se-iam todos embora; neste, agora, é que os passarinhos não se vão embora... Quando não é das calças é do conteúdo das mesmas. Agora uma coisa, amanhã outra.

O que nunca muda é a idiotia que chegou a este desgraçado país, pelo vistos para construir residência permanente. Poderia também ser ave migradora, pois sempre nos ia aliviando o stress. aparecendo só uma ou duas vezes ao ano. Infelizmente, não é.

Imagine-se que nem sequer se tem a hombridade de referir uma coisa essencial, qual seja a de que quase não há aeroportos por esse mundo fora, onde não sejam instalados sistemas de obstaculização de interferência de aves nas descolagens e aterragens. E, em casos mais graves há mesmo caçadores pagos para abater qualquer ave que possa vir a constituir um potencial perigo real. Todos os dias estão de prevenção. É, portanto, procedimento normalíssimo.

Talvez esses ilustres senhores queiram ir construir o aeroporto de Lisboa no deserto do Nevada, para estarem mais garantidos. E, daí... os abutres são tramados mesmo! Aliás, esses esvoaçam também aí por toda a Lisboa... Ah! Atenção: no Rossio também não pode ser. Pois... os pombos!
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domingo, 6 de janeiro de 2008

1372. Ainda a idiotia Alcochete <-> Ota

Cá andamos a persistir na mesma idiotia.

Que o LNEC iria entregar um relatório inconclusivo, já cá se sabia... Tem que dar para tudo.

E certamente que tal não resulta do facto de os técnicos não saberem determinar - e explicar coerentemente - a alternativa que entendem mais razoável. Não. Certamente que não são burros chapados.

O que pode ter acontecido é que tenham recebido instruções expressas nesse sentido. E, claro, não serão autónomos. Dependerão.

Repare-se neste "mimo":

"Em termos de impacto económico para o país, a Ota é mais vantajosa. Por razões financeiras Alcochete poderá ser o preferido, porque é mais barato, embora não tanto como a determinada altura foi dito, ou do que o estudo da CIP apontava."

Só neste país de opereta em que estão a transformar-nos é que uma coisa destas se escreveria.

Por que razão em temos de impacto económico é que a Ota é mais vantajosa? Quando todos sabemos - e até os técnicos do LNEC!!! - que construir um aeroporto numa zona já suficientemente povoada e com pouco espaço para se estender, é contra todos os cânones de Economia bem ordenada e não torcida para "jeitinhos".

Alcochete poderia ser preferido porque é mais barato. Mas, anote-se!, não tanto como teria sido determinado em estudos anteriores... Muitíssimo menos, quase uma migalha...

Note os preciosismos:

Ota
"é"
Alcochete
"poderá ser"


Atentou na "minudência? Isto, quando toda a gente sabe já, mesmo empiricamente que a Ota "não é" e Alcochete "é que deverá ser". Por todas as razões. Até de transparência democrática e de recusa de possíveis favorecimentos indevidos e, consequentemente, corruptos, mafiosos.


Até no que respeita à questão do desenvolvimento. Qual das duas é mais desfavorecida em termos de desenvolvimento e, consequentemente, deve ser mais apoiada?

Mas, veja mais desta treta - sim, porque se trata de uma treta, já que parece não estar a ser conduzida em termos lineares e na estrita defesa do interesse geral do país, antes parecendo revestir forma altamente capciosa - aqui.
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ADENDA
(06Jan2008 - 22,10horas)

A propósito deste assunto, acabo de tomar conhecimento de um email que me foi enviado pelo Professor jubilado do Instituto Superior Técnico, António Brotas e membro do PS, que me apresso a trazer aqui, uma vez que o referido senhor tem manifestado grande interesse em que os seus escritos sobre o assunto sejam o mais amplamente divulgados que for possível. Aí fica, para as análises indispensáveis:

SOBRE O RELATÓRIO DO LNEC

Para elaborar o estudo que lhe foi encomendado pelo Governo sobre as vantagens e inconvenientes da localização do NAL (novo aeroporto de Lisboa) na Ota e em Alcochete, o LNEC convidou para responsável pelo relatório sectorial relativo ao impacto sobre o Ordenamento do Território o Professor Jorge Gaspar, acérrimo partidário do aeroporto na Ota.

Dos 7 relatórios sectoriais que já estarão prontos, parece ser este, elaborado pelo Professor Jorge Gaspar, o mais favorável à Ota.

Assim, leio na primeira página do D.N. de hoje: “…No entanto a Ota também tem vantagens, entre as quais se contam a situação Geográfica, mais perto de uma actividade económica pujante e numa zona onde a população é mais numerosa. Razão por que a Economia a privilegia.

Faço votos para que dentro de dias, quando o LNEC entregar o seu relatório, ele seja público, para a ele poderem ser juntos comentários críticos que permitam ao Governo tomar com um melhor conhecimento do assunto, a decisão política que lhe compete.

O relatório sectorial sobre o Ordenamento do Território e o impacto sobre a Geografia Económica do país, será, provavelmente, o que dará origem a uma maior controvérsia, pois, dum modo geral, todos os outros se poderão basear em estudos mais objectivos e técnicos. Uma vez que vejo aparecerem na Imprensa as primeiras informações sobre este relatório, permito-me, desde já, fazer os seguintes comentários:

1 - Vai-se realizar em breve a Cimeira Ibérica de 2007 (atrasada dois meses devido à Presidência portuguesa da CE). É altamente provavel que, nesta Cimeira, Portugal e a Espanha se ponham de acordo em construir a breve prazo a linha de Badajoz ao Poceirão (na Península de Setubal, onde está prevista uma plataforma logística), prolongada, possivelmente, até à estação da FERTAGUS do Pinhal Novo.

2 - É inteiramente normal que a localização do NAL seja decidida depois do acordo para construir esta linha, fundamental para a nossa Economia e que será a nossa primeira ligação à rede ferroviária europeia de bitola standard,

3 - O Professor Jorge Gaspar foi um acérrimo defensor da solução ferroviária dita do T deitado de, em vez de termos duas ligações a Espanha pela Beira Alta (Vilar Formoso) e pelo Alentejo (Elvas/Badajoz) termos uma só pela Beira Baixa, na direcção de Cáceres. Com esta solução, que os espanhois nunca poderiam aceitar e que atrasou o acordo com a Espanha, a linha para Badajoz nunca seria construida.

4 - Sobre a “actividade económica pujante perto da Ota”, sem discutir agora se ela é mais importante para a Economia do país do que a actividade económica da margem Sul, afirmo que ela, a actividade perto da Ota, beneficiará muito com um aeroporto em Alcochete com grandes possibilidades de expansão e não atrofiado à partida como o da Ota, com amplas possibilidades de estacionamento e belíssimos acessos rodoviários para quem for da Margem Norte pela nova ponte do Carregado.

Terei, obviamente, o maior gosto em discutir estes assuntos com o Professor Jorge Gaspar: (7 de Janeiro de 2008)

António Brotas
(Um dos 22 co-autores do livro “O Erro da Ota “)

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sexta-feira, 8 de junho de 2007

1116. Alcochete, solução mais flexível

Augusto Mateus
Alcochete seria solução mais flexível

O coordenador do estudo sobre o ordenamento do futuro aeroporto da OTA, Augusto Mateus, afirmou que Alcochete seria uma solução mais flexível para a construção do futuro aeroporto, podendo entrar em funcionamento mais rapidamente


Numa entrevista publicada esta sexta-feira pelo Semanário Económico, o antigo ministro socialista da Economia disse que a carreira de tiro de Alcochete «pode vir a ser estudada», justificando que «tem dimensão mais do que suficiente para se fazer algo mais flexível (comparando com a Ota)» e «onde eventualmente poderá ser possível oferecer, antes de 2017, uma primeira alternativa».

Augusto Mateus, que está a coordenar um estudo sobre o ordenamento das actividades na envolvente do novo aeroporto de Lisboa, considerou «redutora» a decisão do Governo de só ter estudado a localização da futura infra-estrutura na Ota e em Rio Frio.

«Outras potenciais localizações, algumas de utilização militar, não foram estudadas e podem sê-lo facilmente. Podemos vir a descobrir que temos uma localização melhor que a Ota, que pode custar menos dinheiro, que permite fazer uma coisa mais flexível, faseada, com mais oportunidades de expansão em caso de sucesso total», salientou.

Augusto Mateus sublinhou que um estudo sobre novas localizações «não demoraria um ano», ao contrário do que o Governo tem referido, esclarecendo que a localização na Ota «tem um conjunto de limitações dimensionais» apesar de ser «possível fazer um bom aeroporto».


Ainda sobre a continuidade na elaboração de estudos sobre possíveis localizações do aeroporto, o antigo ministro de António Guterres disse que a nível político as pessoas estão «muito mais abertas do que demonstram publicamente no funcionamento das instituições».


Sobre o trabalho que está a fazer, o coordenador disse que «gostaria de estar a fazer um trabalho com dois ou três locais alternativos, para poder apresentar os aspectos mais positivos e negativos do ponto de vista do desenvolvimento económico e social e das opções de ordenamento do território».

Lusa/SOL online - 2007Jun08

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Como único comentário, apenas esclareço que Augusto Mateus é, d h+a muitos anos a esta parte, um dos nomes mais proeminentes do PS.

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