Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

2546. Guterres à colação


Em crónica assinada no CM de hoje, Eduardo Dâmaso afirma que Guterres tentou evitar o assalto dos lugares e dinheiros do Estado por parte da rapaziada de Mouse Square.

O caso do conhecido jargão No jobs for the boys.

Pois bem, é verdade que Guterres não tem qualquer semelhança com a rapaziada de agora. Mas não deixa de constituir facto histórico que o início da caminhada para a situação em que nos encontramos, a nível politico, social e moral, o imparável descalabro, começou precisamente com Guterres.

Quando se afirma alguma coisa do género é necessário que se vá até ao fim, sem nada omitir. Dâmaso referiu apenas metade.

Para não repetir a damásia omissão, cabe aqui e agora acrescentar que, ao "descobrir" o sentido do caminho a que dera viabilidade e mesmo conduzira o seu consulado, Guterres foi-se embora, mas não sem prevenir que o fazia para tentar evitar o "pântano" que estava a formar-se.

Está mais do que visto que não evitou. De onde se retira o velho e sábio ensinamento de que é de pouco aviso que alguém se atreva por caminhos de que não antecipe o fim e respectivas consequências.
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2545. Chamava-lhe um figo...

"Face Oculta"

PJ busca pagamento a Figo


Contrato apreendido previa o recebimento de 250 mil euros por ano. Escutas dizem que seriam três pagamentos.


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E nós a vê-los passar em cortejo... E a pagar, claro!

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2544. Recuperando da abulia?

Acusações a Sócrates são graves

Mais de dois terços dos portugueses entendem que o caso das escutas do processo ‘Face Oculta’, que envolve o primeiro-ministro num alegado plano de controlo da Comunicação Social, é de "grande" gravidade. O escândalo está, aliás, a penalizar José Sócrates que, após a divulgação das escutas entre administradores da PT, caiu nas intenções de voto dos portugueses. (...)
CM 18Fev2010

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Será que os eleitores que, em Setembro passado e não obstante o que já se sabia, persistiram em votar "vilarista", estão a começar a acordar da letargia que lhes tolhe o discernimento?

Oxalá! Custa muito ver concidadãos sem capacidade crítica, sofrendo de profunda abulia.
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2543. Incumprimento não compensador

Aquilo que há bons anos venho dizendo sem rodeios ou circunlóquios - ao que parece isolado - está agora a começar a ser dito por outros também. No caso destes, com ironia e mofa.

Imagine-se que são os próprios socialistas que, sem peias, dizem já em público, abertamente, para milhões de portugueses, que Cavaco Silva nada fará para dar fim à actual e insustentável situação política, criada pelos sucessivos e escandalosos casos em que a "vilarista" criatura é o destacado actor principal. E nada fará por virtude da sua tão desejada reeleição como PR.

Veja-se o caso de António Vitorino no "Notas Soltas", da RTP1. Descodificando, o que Vitorino diz é que Cavaco põe acima dos interesses e dignidade do país os seus próprios anseios pessoais.

O caricato e desolador é que, depois de tanto esforço e tantos incumprimentos, por tanto desejar continuar a viver em Belém, o que lhe vai acontecer é ter que dar o lugar a outro, pois com toda a certeza virá a ser o primeiro cidadão a cumprir apenas um mandato. E, mesmo esse, por força de um engano em que muita gente caiu.

A fuga ao cumprimento dos deveres a que se está obrigado jamais compensou por largo tempo.

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

2542. ARTV - Stream directo

Se quer assistir em directo aos trabalhos da Comissão de Ética da Assembleia da República e está a trabalhar - ou a fingir - e não pode ficar a olhar para um televisor, mas no computador pode disfarçar melhor, assista aqui.




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2541. Liberdade de expressão e ser-se justo

Anda por aí muito má vontade contra o Sousa de Vilar de Maçada (e que maçada!), designadamente que o homem atenta contra a liberdade de expressão.

Ora, nada mais impreciso e passível de odiosa manipulação. É preciso ser-se justo.

O homem não é contra a liberdade de expressão tout court.

A que resulta de pensamento condicionado nunca lhe suscitou qualquer reparo, quanto mais atropelo...

O seu a seu dono.

2540. Chega de Carnaval !

Chegados a quarta-feira de cinzas e ao ponto a que a política está em Portugal, cabe aqui referir as acções que se entendem dever o Presidente da República levar à prática para que, com elas, se comece - repete-se, comece! - a devolver a dignidade ao País e a defender os seus reais interesses.

1. Demissão do Governo, com o fundamento de que o actual primeiro-ministro deixou de ter condições para o liderar;

2. Convite ao PS para formar novo governo com outro líder;

3. Em caso de recusa, convite a outros partidos para que o façam;

4. Esgotadas as hipóteses sem que seja possível a formação de novo governo partidário ou de sua iniciativa, nomeação de governo de iniciativa presidencial até que se mostre viável a dissolução da Assembleia da República e convocação de eleições legislativas.

Claro que sei que os interesses do País - e até a sua dignidade... - contendem frequentemente com outros interesses mais imediatos e não tão abrangentes, pelo que tal conjunto de acções jamais se verificará. No entanto, elas impõem-se. In extrema ratio, por questão de dignidade!

Chega de Carnaval de mau gosto !
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

2539. Ora, vamos lá pôr tudo isso no são...

Os socialistas andam para aí a propalar que a eleição de Vítor Constâncio é uma honra para o país e que, com essa eleição, ficam evidenciados o prestígio de Constâncio e a capacidade de influência do socrático governo no concerto europeu.

Ora, vamos lá pôr tudo isso no são.

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Constâncio eleito para o BCE no interesse da Alemanha
A nomeação para a vice-presidência do Banco Central Europeu abre portas para que um alemão assuma a liderança da instituição.

Como previsto, Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal (BP), foi ontem escolhido pelos países da zona euro para vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), uma decisão que resulta sobretudo da vontade da Alemanha de aceder à presidência da instituição.

A decisão foi tomada pelos ministros das Finanças dos 16 países da zona euro e será hoje confirmada pelos mesmos titulares da totalidade da União Europeia (UE). O processo da sua nomeação, que necessita de um parecer do Parlamento Europeu, será concluído pelos líderes dos Vinte e Sete na cimeira de 25 e 26 de Março.

Enquanto governador do BP, Constâncio tem desde 2000 assento no Conselho de Governadores do BCE, composto por todos os países membros, que define a política monetária da zona euro (sob proposta dos seis membros do comité executivo). Nas novas funções, herdará a responsabilidade pela supervisão financeira exercida pelo grego Lucas Papademos, cujo assento assumirá a 1 de Junho.

A escolha do ex-secretário-geral do PS escancara a porta para Axel Weber, governador do Bundesbank, o banco central alemão, aceder à presidência do BCE quando o mandato do actual titular, o francês Jean-Claude Trichet, terminar em Outubro de 2011.

De acordo com a imprensa alemã, a nomeação do português concretizou-se por vontade expressa de Angela Merkel, chanceler federal, de promover a candidatura de Weber. O WirtschaftsWoche afirmou mesmo que a chanceler "orquestrou" um apoio maioritário dos 16 países do euro em favor do candidato português. Afastados ficaram assim os outros dois candidatos - o governador do Banco do Luxemburgo, Yves Mersch, e o director do Banco Nacional da Bélgica, Peter Praet - que ontem ainda se mantinham na corrida.

Segundo as regras tacitamente aceites pelos países do euro, entre os seis membros do comité executivo do BCE, quatro são "cativos" para os quatro maiores países - França, Alemanha, Itália e Espanha -, sendo os outros dois exercidos pelos restantes países com base numa rotação que tem em conta o equilíbrio entre o Norte e o Sul, grandes e pequenos Estados e "pombas" e "falcões", ou seja, os defensores de uma política monetária virada para o controlo intransigente da inflação, e os mais sensíveis à promoção do crescimento económico. Constâncio é geralmente considerado uma "pomba".

Igualmente assente estava a atribuição da nova vaga a um dos países fundadores do euro que nunca tiveram assento no comité executivo. O que limitava a escolha a Portugal, Bélgica, Luxemburgo e Irlanda.

De acordo com o que afirmou em Janeiro o próprio Vítor Constâncio, a escolha não é feita "com base no mérito mas enquanto resultado de uma negociação entre os governos".

No centro da negociação estava, precisamente, a candidatura alemã à presidência do BCE, que, de acordo com a convicção generalizada, só se poderá materializar com a nomeação de Constâncio. Ao invés, se a escolha dos Dezasseis tivesse incidido sobre um dos outros dois candidatos, o respeito pretendido pelos diferentes equilíbrios excluiria Weber, abrindo a porta ao italiano Mario Draghi.

De nada serviram assim os protestos feitos durante o fim-de-semana por Jean-Claude Juncker, primeiro-ministro do Luxemburgo e presidente do Eurogrupo numa entrevista ao Süddeutsche Zeitung, contra o facto de o seu candidato ser preterido "por razões que estão no futuro".

A nomeação de Constâncio significa que durante os próximos oito anos haverá dois portugueses entre os vinte e dois membros do Conselho de Governadores do BCE - um por cada um dos dezasseis membros do euro - incluindo Portugal -, mais os seis membros do comité executivo.
Público - 16Fev2010

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A realidade é esta. Tudo o mais é fábula!

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2538. A pior de todas as crises

Com toda a franqueza e serenidade, apesar de tudo, digo aqui que Portugal jamais passou por tão envergonhante crise. E temos passado por um bom punhado delas bem indignificantes.

Esta, todavia, é de todas a pior, a que mais mossa vai deixar. Porque se trata de um conjunto de várias e todas elas muito traumatizantes.

Mas o que confere maior indignidade a esta (e faz com que, para cúmulo, os portugueses, sintam a impotência que nos domina) nem sequer é a forma social e politicamente inaceitável da postura comportamental do chefe (digo bem, chefe) do executivo.

Porque ainda que esse tivesse tal postura e o seu governo tal seguidismo, era lícito aos portugueses esperar que, da parte de outros houvesse a noção de que o país não pode estar à mercê de tais desmandos e reacção necessária e adequada a tais desvarios.

Seria, pois, de exigir que o Presidente da República, soi-disant constitucional supremo garante do regime democrático, tomasse a questão em mãos e lhe desse solução o mais urgentemente possível. Para isso tem poderes. Não é, contudo, o que se tem visto.

Seria também de supor e almejar que, falhada aquela possibilidade, por titubeação (benigna interpretatio)
presidencial, a Oposição estivesse em condições de o substituir nessa ingente tarefa e o quisesse. Designadamente e em último caso, com moção de censura que varresse a testada do país. Era o mínimo que se exigia. Não é, contudo, o que se tem visto.

Porquê? Será apenas por similar titubeação ou por vera incapacidade resultante de actuações, elas também pouco recomendáveis?

Assim ou de outra maneira, o que é certo é que não podem os portugueses fiar-se naqueles que é suposto terem sido eleitos para os defender, zelando, com prejuízo até de interesses próprios, pelos do País.

Esta a triste vileza a que estamos reduzidos! A de não haver quem nos possa e queira salvar da ignomínia.

Que pior crise poderá haver do que esta?

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2537. Supervisor de estalo…

“Apesar de Madrid ter considerado o governador “um excelente candidato”, a eleição ficou garantida depois de Berlim ter manifestado o seu apoio a Constâncio. Isto numa estratégia que visa colocar o alemão Axel Weber como presidente do BCE quando Trichet se retirar de cena, daqui a um ano.”

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Não tenho andado a dizer que a eleição do homem se deve meramente à estratégia alemã de lá pôr o Weber como presidente?

Para essa estratégia resultar em cheio, porém, era necessário empurrar para lá um supervisor de estalo…

Não digam que não avisei…

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NB.-
Ah, não, não, desculpe! Percebeu mal. Eu disse de estalo… não ao estalo…
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2536. Amanda-les, ganda Vitinho!


- Isto é que vão ser ricas super... sonecas!



“(…) Constâncio, como novo número dois do BCE, passa a ser o responsável máximo da supervisão financeira da Zona Euro e terá poderes reforçados na chamada supervisão macroprudencial. Um tipo de supervisão que não deu problemas em Portugal dado que os casos da Banca, como o do BPN e BPP, recaem sobre a supervisão comportamental. (…)
CM 16Fev2010



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Ora adeus! E não podiam ter dito isso há mais tempo?

Escusávamos de ter estado nesta terrível angústia… Afinal, salva a honra do convento, a Europa já nada tem a temer e está de parabéns.

O homem vai para a supervisão macroprudencial. Não se dá bem é com a supervisão comportamental. Coisa bem diferente... Aliás, sempre me pareceu que tudo aquilo era um mero problema de comportamento!

Falando por mim, vou dormir muito mais descansado logo à noite. E, se calhar, até vou aproveitar a hora da sesta, para começar a fazê-lo mais cedo…

Amanda-les, ganda Vitinho!…

They are quite ridiculous, don’t you agree?

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

2535. A prenda de Angela!

Veja o ar de satisfação dela. Pudera!


A ngela Merkel e o seu amigo Alex Weber foram vistos aos saltos de tanto contentamento e alívio!

Depois de muito transpirar de canseira, na tentativa de reunir o consenso necessário, a
chanceler alemã foi obsequiada com o que pretendia, ou seja, que Vítor Constâncio seja nomeado para a vice-presidência do BCE.

Assim, quando Alex Weber for, por sua vez, nomeado presidente do
BCE, o que acontecerá em 2011, estará à vontade para actuar como muito bem entender, sem peias, pois que jamais será fiscalizado.

Parabéns, Angela! Parabéns, Alex!


Veja o ar de transpirado dele.
- Que trabalheira vou ter para conseguir não fiscalizar nada


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2534. E agora, Paulo Rangel?!...

Estava eu, todo lampeiro, preparando-me para apoiar Paulo Rangel, quando me chega a notícia de que o JayPiPi também está nessa...

E agora, Paulo, que faço eu, c'um caraças?!
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domingo, 14 de fevereiro de 2010

2533. Afinal, Bruno Alves confirma

"As arbitragens não têm favorecido nada, mas também temos de fazer melhor"
Bruno Alves, ontem, após o Leixões-Porto(0-0).

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Está a ver, está a ver? Vê como o discurso nos atraiçoa, quando menos esperamos?

Normal em todo o lado é dizer-se, como toda a gente diz, que "as arbitragens têm prejudicado muito".

Normal no FCP é dizer-se como o Bruno disse:

-
As arbitragens não têm favorecido nada.

Ou seja, o típico discurso de quem está habituado a ser beneficiado e não a ser prejudicado.


Quod erat demonstrandum... demonstrado fica pelo Bruno Alves!

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sábado, 13 de fevereiro de 2010

2532. Vítor de Sousa

(...)

'Espero continuar a merecer o carinho das pessoas, porque não fiz nenhuma revelação bombástica', afirma ao CM. E espera que o seu relato possa contribuir para diminuir a homofobia.

'Há muitos homens casados que tentam esconder-se, com uma vida muito séria, mas depois têm as suas aventuras. Há que libertar fantasmas.'

O que Vítor não compreende são as demonstrações 'exibicionistas' dos homossexuais. 'Isso só contribui para se descredibilizar o que se foi conquistando. Não faz sentido vestirem-se de noivos e andarem a desfilar pelas ruas'.

(...)

Vidas, Correio da Manhã

* * *

Merece-me todo o respeito a dignidade do actor.

A homossexualidade, quando natural e não viciosa - e estudos já publicados asseguram que a percentagem de homossexuais verdadeiros é assombrosamente ínfima comparada com a dos viciosos - não necessita de manifestações de exibicionismo idiota. Pelo contrário, sente-se obrigada a manifestações de dignidade. Como esta do Vítor de Sousa.

Uma coisa e ser-se homossexual; outra, muito diferente, é ser-se “panilas”.

Sendo hetero - do que peço desculpa... - confesso que tenho alguma dificuldade em encarar o fenómeno homo. No entanto, respeito os verdadeiros; os outros desprezo.

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2531. Jesualdo Ferreira

Jesualdo Ferreira, treinador do F.C.Porto, na primeira página de O Jogo:

- Este ano vai dar-me mais gozo ganhar!

Que designação genérica poderemos atribuir a tal afirmação?

* Arrogância de adivinho?

* Arrogância de quem dispõe de inside information?

* Arrogância de quem sabe que entra em campo a comandar duas equipas?


E por qual hipótese de título do evento deveremos optar?

a) A sujeira continua?

ou

b) A sujeira contínua?
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2530. Os desaires do Sporting Clube de Portugal









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Não é muito justo - e será até pouco decente - bater no adversário quando está no chão, mas pior ainda se, além de caído, está mesmo prostrado, completamente desfalecido.

Por isso, não virei aqui desfrutar essa desgraça do leão.
Venho, apenas e tão só, relembrar uma verdade essencial:

Após a presidência de Santana Lopes - e com um breve interregno de Dias da Cunha quando já estava de saída e finalmente se apercebeu de onde lhe vinham os males - o maior entretenimento do Sporting Clube de Portugal - dirigentes, sócios e adeptos - que constituiu igualmente o seu objectivo principal, esteve na constante aliança com Pinto da Costa para, em conjunto, reduzirem o Sport Lisboa e Benfica à expressão mais simples.


Pouco atentos às realidades e cegos talvez pelas aparências, os dirigentes, sócios e adeptos sportinguistas jamais se aperceberam de que os males de que padeciam vinham de Pinto da Costa, que os ia desfrutando a seu bel-prazer, enquanto sozinho arrecadava troféus atrás de troféus, de "apito" em riste.


Na sua cegueira, dirigentes, sócios e adeptos do Sporting Clube de Portugal nem sequer pararam um pouco para constatarem uma circunstância inescamoteável e que serve, se analisada, para mostrar a realidade, a crua realidade:

A de que, nem nos tempos mais áureos do Sport Lisboa e Benfica, em que mais campeonatos e taças venceu, o Sporting Clube de Portugal foi impedido de ganhar também, enquanto que agora, com esta amizade espúria, desde 1982 (desde 1982!) até hoje, o que é que venceram?

E por que razão no tempo da maior prevalência benfiquista havia maior equilíbrio?

Simples. Embora pudesse haver um ou outro estranho caso de arbitragem - há-os sempre, em toda a parte - os títulos conquistavam-se com um mínimo de lisura. Não havia qualquer "polvo" que tudo devorasse.


Assim foram vivendo os leões, embalados nas tretas do seu amigo "apitador", tendo direito apenas às migalhas que ele desdenhosamente deixava cair, enquanto se banqueteava à tripa forra.

Mas essas migalhas sabiam-lhes a lautos manjares, porque nelas anteviam a suprema iguaria, a iguaria divina que era o apoucamento - melhor ainda se possível a destruição - do Sport Lisboa e Benfica!


O resultado está a ver-se. Alguém foi buscar tesoura para ser tosquiado...

Talvez seja bom para o futebol português, em geral e para o Sporting Clube de Portugal em particular. Porque é na desgraça que melhor se aprende, como uma vez mais parece constatar-se.


Esta, uma realidade!


A outra - que todos deviam desde sempre reconhecer para seu próprio bem -, a de que não é possível a qualquer um, por muito que tal sonho mirífico alimente, apoucar o Sport Lisboa e Benfica nem, muito menos, reduzi-lo à sua expressão mais simples ou destrui-lo. Apenas a benfiquistas tal é permitido.

Aqui chegados, está dito o que não podia deixar de o ser.

Vamos em frente. Todos, Sporting Clube de Portugal incluído.

Somente a "apitos da costa" (que não ao clube) deve ser proibido qualquer avanço, sequer a mínima existência.
Porque o campeonato deles é outro... que ninguém com um mínimo de decência está interessado em vencer.
......

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

2529. 12 Fevereiro 2010 !


Finalmente, um raio de "Sol" no negrume que tem sido o sousático consulado (melhor, "consolado", para ele e boys, evidentemente).

12 de Fevereiro de 2010 tem já lugar assegurado na História de um País de nove séculos.
Tão simples como isso.

Outras análises e conclusões hão-de ser feitas e tiradas em profusão nos dias que se seguirão e nos que se seguirão a esses, por muitos e bons anos.

Por agora, todavia, basta-me evidenciar esta constatação.

Porque ela me diz que a dignidade dos portugueses, de todos os portugueses, por força da vontade dos cidadãos mais empenhados na defesa de valores sociais e morais está - indubitavelmente está - a ressurgir, após um nefando parêntese de cinco anos.

Que não deve ser esquecido, mas tido sempre presente.
Para que não se repita.

Mas atenção: mesmo que o bicho morra, como vai morrer num buraco infecto, rodeado pelos próprios excrementos, é preciso evitar que a peçonha, que por aí vai continuar, cause mais males.
..." SOL "
o jornal que resistiu

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

2528. Queixam-se de quê agora?

Na minha qualidade de apoiante de Pedro Santana Lopes, em face de tudo quanto está a passar-se, principalmente nestes últimos dias, não resisto a perguntar:

- TVs, jornais e jornalistas estão, ou não, agora a colher apenas o que “generosamente” semearam em 2004/2005?

Não foram eles que, em alegre romaria, na senda, principalmente, de Cavaco e de Marcelo, tudo fizeram para propiciar a Sampaio o ensejo para que ele, correspondendo às fortíssimas pressões que sofria vindas do Largo do Rato, demitisse o Governo Santana Lopes e criasse condições para a eleição de José Sócrates?

- Então, queixam-se de quê agora? Têm o que procuraram. O seu esforço foi premiado!

Razão de queixa têm, sim, os portugueses, que de forma grosseira e mentirosa foram ludibriados. Ninguém mais.

* Afinal, onde estava a “má moeda”, quem era a “má moeda”, sr. Cavaco?

* Afinal, onde estava o atropelo à liberdade de expressão, sr. Marcelo?

(não faço pergunta semelhante ao sr. Sampaio por entender que não vale a pena)

Como apreciaria ouvir agora as vossas respostas!

Vale a pena esperar por elas? De pé… sentado… deitado?


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2527. A terrível dúvida

Chegados a este ponto da situação, há que fazer um breve apanhado das actuações do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Conselheiro Noronha do Nascimento, e Fernando Pinto Monteiro, Procurador Geral da República.

Vejamos:

De Aveiro chegaram à Procuradoria Geral da República certidões extraídas do processo “Face Oculta”, em virtude de os magistrados, tanto o do MºPº como o judicial, ou seja, o procurador e o juiz de instrução terem concluído haver - fortes, para um e muito fortes para outro – indícios da existência de factos que objectivamente se enquadravam na tipificação de crime grave (atentado ao Estado de Direito).

Sobre essas certidões se vieram a debruçar o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça (cuja legitimidade para intervir no caso resultava da circunstância de o visado ser Primeiro Ministro e apenas por isso, pois que, caso assim não acontecesse, nada ali tinha que fazer) e o Procurador-Geral da República (que ali intervinha, afinal pelo mesmo motivo).

Sobre o expediente recebido - conteúdo das certidões - pronunciaram-se ambos. Primeiro o PGR, que não mandou instaurar qualquer procedimento de inquérito. Depois, o Presidente do STJ.

A dúvida terrível que me assalta e a seguinte:

Se o PGR entendeu que não havia razão para abrir inquérito, o Presidente do Supremo despachou em que processo? Administrativo. Não pode ter deixado de ser.

Assim, dispunha de alguma legitimidade para o efeito? Não.

Ora, não dispondo de legitimidade para despachar em tal processo administrativo, o seu despacho deve ser julgado nulo e de nenhum efeito, pelo que não há lugar a trânsito em julgado nem obrigação de as “disposições” de tal escrito (tem a força jurídica de um um postal de Boas Festas enviado à família) serem cumpridas.

Ou não?


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2526. A verdade dinâmica de um Monteiro

O que eu digo hoje é diverso do que ontem garanti?

O que garanti ontem contraria o que assegurei a semana passada?

O que assegurei a semana passada desmente o que jurei há meses?

E então, onde está o problema?!

A verdade é dinâmica, meus senhores. D-i-n-â-m-i-c-a, entendem?

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2525. Josezito, já te tenho dito...

Josezito, já te tenho dito
que não é bonito
andares-me a enganar!

(bis, em ritmo de profunda tristeza e revolta)

Chora, agora, Josezito chora,
que te vais embora
p'ra não mais voltar!

(bis, em ritmo de indescritível alegria)

Raspa-te, Josezito!
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

2524. Sr. Sócrates!



...ao contrário do que constantemente faz transparecer, o senhor não é o administrador todo-poderoso de qualquer coutada nem os que o servem de forma escusa são espantadores de caça com algum reconhecimento social de decência.


Não é possível que alguém entenda ainda que se justificam os “rodriguinhos” e “rapapés” com que se tem mimoseado José Sócrates. Porque tais “rodriguinhos”, tais “rapapés” constituem-se verdadeiros assassinos da dignidade da alma portuguesa. Assim…

Sr. Sócrates!

Quer fazer-me – e a todos os nossos concidadãos nisso interessados – a especial fineza de esclarecer todo o país acerca da razão por que, não obstante os “jornalismos de buraco de fechadura”, as “calúnias”, as campanhas de “difamação”, as “cabalas”, as “indignidades” que tem sofrido, como diz, e mais as “covas da Beira”, as “arquitecturas ilegais”, as “licenciaturas domingueiras”, os “freeports”, as “faces ocultas”, as “almoçaradas picantes” e tudo o mais que as musas de todos os tempos cantam, o senhor ainda não teve a única atitude decente que se impõe, qual seja a de se explicar extensa e claramente perante o país ou, não o querendo fazer e em alternativa, pura e simplesmente demitir-se do cargo para o qual, ao que tudo indica, não tem o arcaboiço indispensável, indo à sua vida e afazeres para bem longe daqui, deixando que retomemos a nossa existência de nação quase milenar que, não só por isso mas também por isso, não merece os favores das suas atenções?

Gostava que tomasse boa nota do seguinte:

A legitimidade para a ocupação – digo bem, ocupação – do cargo em que está investido não provém exclusivamente do voto dos cidadãos. Se proviesse, o berrador do bigode pequenino e que conseguia, – imagine! – gritar com toda a gente mais do que o senhor e tantos outros como ele, jamais teriam sido derrubados.

Sim, a legitimidade para decidir dos destinos de um povo tem comos alicerces indispensáveis, inafastáveis, o respeito pelos concidadãos e a máxima dignidade de que se é capaz para fazer de todos os actos – não só os oficiais e principalmente os não oficiais… – momentos de elevação e exemplo de cidadania consciente e acatada para todos os efeitos legais, sociais, morais.

Em retrospectiva do seu passado, longínquo, de médio prazo ou imediato, afigura-se-lhe que a sua conduta tem sido imaculada ou, quando menos, apenas beliscada aqui e além por um ou outro percalço de somenos ou, pelo contrário, vê-se na contingência de ter que intimamente reconhecer que se tem pautado por uma sucessão de actos suficientemente condenáveis para que nem sequer se atreva a ter a veleidade de aspirar a um lugar junto do Criador ou das 7000 virgens? Sequer no panteão da História Portuguesa?

Não sei verdadeiramente o que pensa acerca do assunto, porque não se tem dignado dá-lo a conhecer, como era de sua estrita obrigação, já que, ao contrário do que constantemente faz transparecer, o senhor não é o administrador todo-poderoso de qualquer coutada nem os que o servem de forma escusa são espantadores de caça com algum reconhecimento social de decência.

Mesmo que não cuide de saber, sempre lhe dou a minha opinião: perante o que, de há cinco anos a esta parte, tem sido ex abundante trazido ao conhecimento público e nisso fazendo fé, já que não há convincente e completo desmentido de sua parte, entendo que a alternativa que se lhe aplica é a segunda das acima elencadas, ou seja, a de que a sua acção se tem pautado por uma sucessão de eventos que, não dignificando ninguém, colocam o respectivo agente indubitavelmente sob a alçada dos poderes de soberania da nação.

E estou do lado desta hipótese porque – por dificuldade minha certamente – não posso aceitar que uma tal sucessão de factos tenha provindo exclusivamente da imaginação do mais arrojado e fecundo ficcionista já conhecido.

Aqui chegados, mister é que regressemos ao início, ou seja: quer fazer-nos a fineza de esclarecer o que tem ou não tem andado a fazer de reprovável e danoso para os interesses de Portugal, enquanto supostamente governa o País na senda do progresso?

Se o não fizer, desde já lhe dou a saber que me sentirei legitimado para de si pensar o que mais me convier em face do que já se sabe e propalá-lo aos meus concidadãos. Em simultâneo, tudo farei e a todas as acções legítimas aderirei no sentido de o derrubar, sem a mínima contemplação.

Pelo que se vai sabendo e não é por si cabalmente desmentido, o senhor não tem o direito – legal e menos ainda legítimo – de governar Portugal.

Já agora e para mero conhecimento seu, considero que a actuação dos órgãos de soberania portugueses, através dos seus titulares tem, ela também, sido deplorável, já que em sucessão arrepiante para qualquer mentalidade democrática, se têm eximido ao cumprimento das competências e deveres que juraram cumprir quando da assumpção dos cargos em que estão investidos. O que é muito humilhante para toda a nação portuguesa.

Mas isso é história que certamente será abordada noutra oportunidade.

9 Fevereiro 2010

Ruben Valle Santos

...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

2523. Chegou e disse, cumprimentou e foi-se!

(...)

Curiosamente, quem serão as tais personagens misteriosas do aparelho de Estado envolvidas nestes "esquemas"?

O Face Oculta permitirá a resposta? E o Freeport? E...? E...?

Então, se isto é assim claro e directo, porque andamos a brincar aos cóbóis, num faz de conta em que respeitamos direitos, liberdades e garantias de bandidos?

Quantas escutas serão precisas para se entender o "esquema" destes sacanas sem lei?

E que nos esfolam o couro, cabelo e ainda se preparam para nos esfolar votos, em maiorias para continuaram e sacar o que não lhes pertence?

E ainda por cima gozam com todos, declarando-se publicamente impolutos e inocentes e ainda são capazes de indignação hipócrita, pela violação de segredo de justiça, de cujo aproveitamento foram os primeiros a beneficiar?

Blog "Porta da Loja", 06Fev2010

Nota: Os parágrafos foram feitos aqui.

* * *

Chegou, tirou o chapéu e disse, cumprimentou e foi-se!

Grande José!

......

2522. Que se passa com Rui Pereira?

Há vários dias que o Min Adm Interna não dá sinal de si. Estranhíssimo!

Que raio lhe terá acontecido que ninguém consegue ouvir a sua gracinha discursiva nem vê-lo, ainda que de noite, cosido com as paredes, para fugir à intempérie?

A única garantia que há é a de que não foi raptado pela ETA, porque o homem garantiu que ela não existe em Portugal. Ora, se garantiu, está garantido! Não se fala mais nisso!

Que mistério aterrador! Que inenarrável tragédia terá acontecido? Terá sido mandado a banhos para o Anel do Pacífico?

Ubi es, amicus nostrum?
Nosotros lloramos por ti en cada día que pasa...
People forgive you, man!
Tu nous manques de plus en plus…
Che porca miseria è la vita senza te!…
...

2521. O recado

(...)
Daí que, nos tempos que correm, mais importante do que discutir os exemplos que falham, cabe enaltecer a atitude de todos os que na Justiça, na Comunicação Social ou em qualquer outra área, não abdicam dos princípios e ousam enfrentar as interferências e decisões ilegítimas dos que tentam limitar-lhes a liberdade de agir de acordo com a sua consciência.
(...)
João Palma, Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público
in CM, 7 Fev 2010


* * *

Sabe a quem é dirigido este autêntico recado? Sim, porque tem destinatário certo. Que, a estas a horas, estará a meter as mãos pelos pés aí num canto qualquer, tentando dar bom cumprimento a mais um freight service...

Ora veja lá se adivinha!...
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domingo, 7 de fevereiro de 2010

2520. O socialismo de esgoto

O socialismo de esgoto que por aí vagueia desenfreado anda agora (uma vez mais...) alarmado com o horrendo crime da publicação de mais uns quantos dados oficiais que lhe põem o disgusting and nasty asshole ao relento e, consequentemente, ao escrutínio do povoléu que, embora distraído e ignorante, acaba por não ser idiota a tempo inteiro...

Grita aos quatro ventos, com aquela bocarra escancarada, no fundo da qual se pode ver a fauce infecta e aterradora, que aquilo que se fez é crime imperdoável.

O primeiro de todos, chega ao ponto de chamar de indecoroso o que considera jornalismo "de buraco de fechadura".

O desplante é, na verdade, o escudo de primeira linha dos tiranos.

E, aqui, o desplante, o nojo, é catalogar-se de indecoroso - e, pior, a todo o custo querer abafar - o acto de oferta aos portugueses do conhecimento de que necessitam (de que necessita qualquer Democracia que se preze) para que, em sã consciência, tomem as medidas que considerem adequadas e justas, tendo por objectivo acabar com a pouca vergonha que grassa pelo país.


É a completa ausência de princípios, o desprezo mais inaudito por quem tem a responsabilidade de zelar, com vertentes que fariam corar de inveja os até há pouco inultrapassados Bórgias, salvo (tanto quanto até agora se sabe...) no envenenamento e apunhalamento físico dos adversários.

Parte do princípio de que somos todos parvos e ignorantes (e somos, muitos de nós, mas nem todos... e cada vez menos...), pelo que não dispomos do "distinguo" necessário para separar o trigo do joio, um cu bem lavadinho de um buraco infecto e nojento. Isto é de uma falta de consideração pelo eleitorado que, não obstante o que se sabe, não parece merecê-la.

"Indecoroso" é pois, a publicitação dos crimes; não a sua comissão, oh, dear!

A desfaçatez é de tal monta que nem se cora de vergonha quando se vem para a frente das câmaras afirmar que se trata de conversas privadas, razão por que é ilegal delas dar conhecimento! O Apito da Costa teve reacção semelhante, não foi?

Pois bem, uma conjura, qualquer conjura, seja onde for por esse mundo fora, é sempre privada. Se o não fosse, onde estaria a conjura? E uma conjura que atenta contra os fundamentos da Democracia, embora sendo privada - como todas, repito - deve ser respeitada e não divulgada? Qué me la chupe!


Muitas vezes tenho estado em desacordo completo com as práticas jornalísticas. Neste caso - e em outros similares - porém, aplaudo a mãos ambas. E não só os jornalistas. Também e em primeiro lugar, os bufos. Que Deus, em Sua infinita misericórdia os abençoe, porque o que eles estão a fazer é meritório suficiente para que ganhem o Reino dos Céus.

Não fosse a sua acção e mesmo o risco que correm (infelizmente apenas alguns), continuávamos todos na mais santa das ignorâncias, felizes e contentes, enquanto quem nos "fuck" à má fila se movimentava à Lagardère, über alles, porque aqueles que foram alcandorados a cargos que os obrigam a garantir a legalidade democrática apenas demonstram diariamente, não cumprindo os seus deveres mínimos, não os motivar o serviço que deveriam prestar à sociedade portuguesa. Porque foram lá colocados no pressuposto de que as "boquinhas foleiras" para as TVs e o corte de fitas não passam de faits divers de adorno da fatiota. O essencial é bem outro.


Falando mais claro: o cargo de Pinto Monteiro, Procurador Geral da República, é o de chefe dos defensores públicos da legalidade democrática; Cavaco Silva, Presidente da República, é, por definição, o garante da Democracia Portuguesa.

A acção que de ambos se tem visto apenas comprova o que, aliás, já de há muito se sabia: que Portugal não tem um regime democrático. Porque a democracia não se caracteriza pelo facto de se poderem dizer e escrever umas "bocas" (quando se pode...). Há que das atitudes tirar as necessárias consequências. Imunidade não pode, como até aqui, significar impunidade.


Ao actual PGR, Pinto Monteiro, não faço qualquer apelo, lanço crítica ou deixo manifesto. Entendo que não vale a pena, porque ele anda há anos a demonstrar quod erat demonstrandum, ou seja, que não está no cargo para o tipo de actuação que se julgava que deveria ter. Ao PR ainda o faço uma última vez:

- Caramba, homem! De uma vez por todas, saia do Poço ou da Fonte or whatever e faça o que os deveres do cargo lhe cominam. E, se acha que não pode - seja lá por que for - saia de cima, vá dar beijinhos aos netos e deixe que alguém ainda com alguma tesão faça o serviço que mister é que seja feito.
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sábado, 6 de fevereiro de 2010

2519. A inevitável demissão de Sócrates


Por vezes, para se dizer a verdade evidente, sem subterfúgios e driblando os que a todo custo a querem subtrair aos cidadãos portugueses, há que ser curto e até mesmo grosso, sem peias.

Pois bem, para ser curto, embora não grosso, por desnecessidade no caso vertente, aqui vai:

Está mais do que visto que, embora o ameace, com maior ou menor acinte, é evidente que o Sousa (o filósofo grego não merece que o seu nome seja ligeiramente usado) jamais cairá na tolice de se demitir. Ele sabe que isso seria apenas o início de enormes atribulações e aflições para si. E não só políticas... Pois... Uma vez fora do cargo que agora grosseiramente ocupa, perde o Poder. Perdido o Poder, lá se vai a imunidade. Sem ela... Portanto, resta-lhe fugir com a rabo à seringa... para a frente! Talvez seja mesmo tentado a correr para Belém.

Jamais se demitirá, pois, agora que o PSD de Manuela Ferreira Leite e de todos aqueles que estão mais preocupados com o próprio umbigo do que com o País - que são quase todos... -, lhe ofereceram, de mão beijada, um segundo mandato em que ele próprio certamente já pouco acreditava.

Ora, não se demitindo, só resta uma via que tenha na devida conta a dignidade de Portugal e de todos os Portugueses, mesmo daqueles que têm apoiado um político que nos envergonha, perante os povos do Mundo e, acima de tudo, perante a nossa própria consciência. E essa via é a de ser demitido. Sem apelo nem agravo. Sem mais explicações, por desnecessárias.

Uma vez aqui chegados, há que continuar a ser directo, sem contemplações:

Por sua vez, Cavaco deve ser proibido de, uma vez mais, privilegiar interesses próprios - mais ou menos imediatos, mais ou menos honrados - postergando os do País. Sob pena de conivência no delito.


Mas também Pinto Monteiro não pode manter-se no seu cadeirão, seráfico e belo como só ele. Depois do percurso feito como PGR, só resta oferecer-lhe férias longas na Ilha da Páscoa. É que nós, Portugueses, precisamos de descansar um pouco, carago! There's no ass to hold him!

(Talvez não tenha sido tão curto e grosso como seria desejável, mas estou em crer que fui claro. Em época de vagas sucessivas de cortinas de fumo por tudo quanto é sítio, na tentativa de esconder o óbvio, é quanto basta!).

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

2518. Nem a receita do Eça não serve

Pois é...

Chegámos a um ponto tal que nem a benzina da receita de Eça de Queirós nos ajuda, porque

o governo é uma metástase
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

2517. I will survive!




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2516. A equipa discreta

Contrariamente ao que é vulgarmente suposto, a equipa que ganha mais títulos de futebol em Portugal não é aquela em que está a pensar, mas, sim, esta:

Neide;
Marinela, Abigail, Alana e Mayara;
Renata, Rosângela, Flávia e Claudete;
Elissandra e Heloísa

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Nunca ouviu falar?! Pois claro que não!!!


São futebolistas com grandes qualidades de discrição e que só jogam de véspera, saindo de campo muito de fininho, aos primeiros alvores do dia.

São tão discretas que nem sequer se apresentam a reclamar as taças que, com tanto esforço físico quanto mérito, conquistam.

Verdadeiras artistas do futebol de véspera!!!

Consta igualmente que os "ordenados e prémios de jogo" que auferem, embora não sendo de desprezar, não se equiparam, de perto ou de longe, aos dos tipos que aparecem a receber as taças...

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2515. "Hai Kai" do Medina


Isto não é brincadeira...
Põe-te a pau, já, ó Carreira!



Sócrates:
Perseguições e saneamentos...

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