Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

1459. Um cheirinho de Angkor Wat

1458. ... e vão dois




Um fazia parte do rol dos piores
e mais arrogantes











A outra ninguém sabia que existia








Foram ambos desonerados dos terríveis custos que vinham a suportar, do tremendo sacrifício que era cavalgar o alazão do Poder. Para "folga" deles e alívio nosso.

Dois já foram, portanto. Faltam mais uns quantos e, principalmente aquele que todos bem sabemos quem é. A seu tempo...
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1457. Quitéria & Gertrudes - "Anticorrupção"

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1456. Citação do dia - 29 Janeiro 2008

"In this election year, let us show our fellow Americans that we recognize our responsibilities and are determined to meet them. Let us show them that Republicans and Democrats can compete for votes and cooperate for results at the same time."
PRESIDENT BUSH

NYTimes


"Neste ano de eleições, mostremos aos nossos compatriotas que reconhecemos as nossas responsabilidades e estamos determinados a respeitá-las. Mostremos que Republicanos e Democratas podem, ao mesmo tempo, competir pelos votos e cooperar pelos resultados."
PRESIDENTE BUSH
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1455. Marieta & Julieu - "Quem os mandou serem broncos"

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1454. Jean-Honoré Fragonard - "A Leitora"

A Leitora
1770-72
Jean-Honoré Fragonard
óleo s/tela
National Gallery of Art, Washington, DC


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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

1453. Rücksicht, über alles !

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1452. O Estendal da Resistência



Porque é preciso resistir e... sobreviver... mas também em homenagem ao meu amigo Eduardo Lunardelli, aqui deixo um estendal da resistência indispensável.

Que possa servir de inspiração a outros, em busca de um objectivo comum de dignidade colectiva!


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1451. É cidadão inteiro?









Resistir para sobreviver.
É preciso!









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domingo, 27 de janeiro de 2008

1450. "Pequenas Flores Vermelhas"

Acabo de assistir na TVCine2, da TVCabo, ao filme chinês "Little Red Flowers", do ano de 2006, do realizador Zhang Yuan, com os pequenos actores Dong Bowen e Ning Yuanyuan, de 4 anos, e mais umas boas dezenas de idade muito semelhante, cujo argumento, de uma simplicidade impressionante, consegue prender-nos de princípio a fim.

Trata-se da história de um miúdo de 4 anos de idade que, na sequência da Revolução Cultural Chinesa, de meados da década de 70, mais precisamente de 1976, se vê separado dos pais e internado num colégio.

Foi casualmente que o encontrei quando estava a iniciar-se e já não consegui "zappingar" mais nada. Fui agarrado.

Não vou contar o enredo, até porque quase não o tem, mas direi duas coisas que considero indispensáveis:

- na verdade, não são precisos grandes meios, excepcionais argumentos e nem sequer elevados dispêndios, para se fazer um filme realmente muito bom; a sensibilidade e o bom gosto relevam sobre tudo o resto.

- se voltar a correr e tiver oportunidade, não deixe de ver o filme, mas previamente liberte-se da sua carga de ideias feitas sobre cinema, libertando a mente e a capacidade de apreensão e aceitação de outra formas de cinema que não a e Hollywwod e outras semelhantes. Vai ver que vale a pena.

Julgo que não poderia dar-lhe melhor sugestão, neste fim de noite de domingo, 27 de Janeiro de 2007.

Deixo-lhe um abraço

NB.- Reparo agora que vai ser projectado novamente dentro de horas. Se estiver com insónias ou se acordar bem cedo e for cinéfilo, aproveite. A próxima projecção será daqui a bocado, pelas 5,50h da manhã, no TVC4.
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1449. Marieta Julieu - "Eles querem tudo!..."

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

1448. O álbum erótico do Avô

Sempre tive uma grande curiosidade em saber como seria o álbum erótico do meu Avô.

Será que eles, no tempo deles, eram também entusiastas destas coisas?

Claro que eram! Mas como é que se desenrascavam? Mistério!

Até que um dia, lá no sótão e casualmente, encontrei este volume. Já muito gasto pelo tempo - e certamente pelo uso, pois então! - mas ainda muito curioso e apelativo.

Aqui lho deixo, para que o folheie à sua vontade, para diante e para trás, mesmo até rasgando alguma folhinha para guardar para si. Seremos compreensivos perante o seu impulso!...

Para lhe aceder, click na imagem, ok?

Gentileza de P.Sérgio
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1447. O airbag


Gentileza de P.Lança

Por que espera para mandar montar
um airbag da nova gama no seu carro,
hein?!
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1446. Inem e Bombeiros Voluntários de Favaios

Só não escrevo sobre o Inem e os B.V. de Favaios porque, sendo o assunto de tal forma escabroso, o melhor é tentar esquecê-lo o mais depressa possível e rezar para que nunca nos calhe em sorte gente desta. Principalmente, claro, os respectivos chefes!...

Há muitos anos que afirmo que o problema de Portugal é a falta de chefias à altura das circunstâncias.

De um modo geral, as chefias que temos são incompetentes, negligentes, desleixadas e, para receberem o adequado prémio a tal estatuto, deviam ser entregues à Guarda Nacional Republicana, a cavalo.

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1445. Sondagem "à la carte"



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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

1443. "Varal" para ser roubado...



Este Varal foi aqui colocado com um só propósito:


- ser roubado pelo

Eduardo Lunardelli









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Nota:
Se ele entender que tem lugar no seu Varal de Ideias, evidentemente.

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1442. O remodelado MillenniumBCP

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Gentileza de
P.Sérgio

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1441. Ontem, hoje, sempre, afinal!

Comunicado


Na frente ocidental nada de novo.

O povo

continua a resistir.

Sem ninguém que lhe valha,

geme e trabalha

até cair.

Miguel Torga
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1440. Presidente-treinador-jogador-apanha bolas


Talvez a única saída para a embrulhada do momento [no Benfica] seja elevar o Rui Costa, nosso eterno Maestro, a presidente-treinador-jogador.
disse Jacinto Lucas Pires

* * *

... do Alverca ou, melhor, por ser bem mais longe, se bem que ainda perto demais, do Shangai Sport Club - digo eu

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1439. Marieta & Julieu - "Somos algum Estado policial?"

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1438. Marieta e Julieu - "Deep Portugal"

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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

1437. To believe or not to believe, that´s the question!

Pode alguém acreditar uma vez mais na palavra de um primeiro ministro que, no dia 10 de Janeiro, no preciso momento em que oficialmente comunica ao País a decisão de mandar construir o novo aeroporto de Lisboa em Alcochete, afirma taxativamente ter recebido o relatório do LNEC na véspera, portanto em 9 de Janeiro, depois de, 12 dias após, em 22 do mesmo Janeiro, ficar claro perante toda a gente que aquela afirmação não continha um pingo sequer de veracidade, uma vez que o relatório lhe foi entregue em mão - nas palavras do Director do LNEC e testemunhado - em 19 de Dezembro de 2007, ou seja, 21 dias, isto é, três semanas antes?

Claro que a circunstância de ter um primeiro ministro recebido um relatório
(ou seja o que for) em 19 de Dezembro de 2007 ou em 9 de Janeiro de 2008 é, para a questão de fundo, a decisão quanto ao local escolhido, absolutamente irrelevante.

No entanto, releva - e demasiado!!! - quanto à não correspondência com a verdade aquilo que um primeiro ministro, dirigindo-se aos portugueses, afirma em acto oficial - portanto, não em mera, despretensiosa e irresponsável conversa de café.

Que fazer, perante isto e daqui para o futuro? Acreditar no que um primeiro ministro parece afirmar tão ligeiramente e de forma singularmente expedita ou passar a estar sempre de pé atrás, para não se ser colhido de surpresa por revelações siderantes e desanimadoras como esta?

Por mim, tomei já a decisão quanto à foma de proceder. Não mais permitirei que me colha. Por muito que não se queira, lá chega sempre o dia em que... jamais!
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1436. Em cima do acontecimento...


ÚLTIMA HORA !

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O Ministério das Obras Públicas acaba de emitir um comunicado, assinado pelo próprio ministro, em que se dá a conhecer que há todas as probablidades de, não obstante os desenvolvimentos conhecidos, o novo aeroporto de Lisboa se vir a denominar

Aeroporto Intercontinental da Ota

Soube-se, entretanto, que o superior hierárquico do dito ministro admitiu já esta possibilidade e mostrou-se mesmo entusiasmado com a ideia, tendo inclusivamente marcado um conselho de ministros, que terá lugar, desta vez com todos de camisa esgargolada, no próximo fim-de-semana, no Forte do Bugio, tendo como único ponto na agenda de trabalhos, precisamente esta transcendente questão.

É, portanto, de bom aviso que os portugueses se vão, desde já, habituando à nova designação da futura plataforma aérea intercontinental da Europa.

A partir de um email
de Pedro Sérgio

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1435. Marieta & Julieu - "Será Vital que o Moreira adoeça?"

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

1434. Marieta & Julieu - "A queda... ainda não do ministro!"

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1433. O suicida frustrado

A noite passada estive com tal depressão que me vi obrigado a ligar para o "SOS Voz Amiga", pedindo auxílio.

Fui atendido por um call center... que me pareceu situado ali para os lados do Médio Oriente.

Nem consegui pedir qualquer auxílio pois que, logo que lhes disse que estava desesperado e a pontos de cometer suicídio, fui interrompido por uma gritaria que me pareceu de muito regozijo.

Imaginem, pois, a minha tremenda surpresa!

E tudo piorou quando a única pergunta que logo me fizeram, foi:

- Tem carta de pesados?

!?!?!?!
.
Gentileza do incontornável
Tira Nódoas

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domingo, 20 de janeiro de 2008

1432. O Hermitage em Lisboa

Nesta tarde soalheira de domingo, resolvemos, a Isabel, uma das nossa filhas e eu, ir visitar a exposição Arte e Cultura do Império Russo nas Colecções do Museu Hermitage, de S. Petersburgo que está a decorrer no Palácio da Ajuda desde 26 de Outubro, prolongando-se até 17 de Fevereiro.

Trata-se de um excelente evento, já que as peças expostas, de pintura, escultura e artes decorativas, num total de mais de quinhentas, são de qualidade verdadeiramente excepcional.

Fomos apenas agora, na ilusão de que as salas estariam mais desafogadas de gente. Pura ilusão! A enchente era imensa e de tal forma que foi muito difícil ver as obras de arte em pormenor, como deve acontecer em apreciação cuidada.

Se, por um lado essa circunstância constituiu um incomodo grande, por outro trouxe alguma satisfação, por termos constatado que o português contemporâneo parece começar a interessar-se mais e de forma genuína por outros povos e suas culturas, passo indispensável para nos tornarmos melhores, mais conhecedores e menos mesquinhos.

Por mim, tirarei a desforra mais tarde. No entanto, a quem quiser ir e só disponha do fim de semana, sugiro vivamente que chegue aquando da abertura diária, pelas 11 horas. É a melhor forma de apreciar as obras expostas em sossego mais de acordo com tal apreciação.


Toda a dinastia dos Romanov, a principiar em Alexei I e a terminar em Nicolau II, casado com Alexandra de Hesse e pai da princesa muito conhecida Anastasia - acerca de cuja vida, Hollywood realizou um filme, salvo erro na década de 50, intitulado precisamente "Anastasia" - que se viu forçado a abdicar do trono em 1917, em consequência da Revolução bolchevique e foi morto, juntamente com toda a família, em Março de 1918, está representada, ainda que sumariamente, como não podia deixar de ser.

De entre todos os nomes dessa dinastia, avultam os imperadores Pyotr
(Pedro) I , o Grande, o primeiro czar do Império Russo (aclamado pelo Senado, em 1722 - muito embora fosse, desde 1696 quem realmente governava por interposta pessoa, Ivan V, seu irmão - tendo governado sozinho até 1725, ano em que faleceu) e Ekaterina (Catarina) II, ela também a Grande, verdadeira déspota esclarecida, que foi dona e senhora de todas as Rússias, governando a seu bel-prazer por 34 anos, entre 1762 e 1796.

De qualquer modo e não obstante o incómodo que é a multidão desenfreada e a circunstância de o programa prever mais duas outras mostras e, a final, estar prevista a criação de um núcleo do Hermitage em Portugal, uma visita a esta excelente exposição é um imperativo para todos quantos se interessam por um dos temas mais debatidos e controversos da História europeia.
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1431. Não sabe por que razão quem governa é o Sousa? (6)

Vários amigos foram comprar cerveja para uma festa e notaram que as grades tinham desconto de 10%. Como a festa era muito grande, compraram 5 grades.

No momento de pagarem, o caixa disse-lhes:


- Ora, se o desconto é de 10% por grade, os senhores só têm que pagar 50% da despesa.


Pois é...

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1430. Marieta & Julieu - "Bush is insane!..."

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sábado, 19 de janeiro de 2008

1429. Na lusa natureza...



...nada se perde, nada se cria, nada se transforma;
tudo fica na mesma, como a lesma.


"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta (...)

Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados (?) na vida intima, descambam na vida publica em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na politica portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro (...)

Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do pais, e exercido ao acaso da herança, pelo primeiro que sai dum ventre - como da roda duma lotaria. A justiça ao arbítrio da Politica, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas;

Dois partidos (...), sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes (...) vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se amalgamando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar (...)"

Guerra Junqueiro dixit in "Pátria", 1896

Transcrição do texto:
gentileza da Lurdes

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1428. Quem dá o que tem...

Um tipo entrou num bar novo, todo hi-tech, e pediu uma bebida. O barman era um robot que lhe perguntou:

- Qual é o seu QI?

- 150 ! - respondeu o cliente.

Então o robot serviu um cocktail perfeito e iniciou uma conversa sobre
aquecimento global, espiritualidade, física quântica, interdependência ambiental, teoria das cordas, nanotecnologia e por aí...

Impressionado o homem resolveu testar o robot. Saiu, deu uma volta e retornou ao balcão. Novamente o robot lhe perguntou:

- Qual é o seu QI?

- Deve andar à volta de 100.

Imediatamente o robot lhe serviu um whisky e começou a falar, agora sobre futebol, fórmula 1, super-modelos, comidas favoritas, armas, corpo da mulher e outros assuntos semelhantes.

O indivíduo ficou abismado! Saiu do bar, parou, pensou e resolveu voltar e fazer mais um teste.

Uma vez mais o robot fez a pergunta sacramental:

- Qual é o seu QI?

O homem disfarçou e respondeu:


- Uns 65, acho eu!

Então o robot serviu-lhe uma pinga de vinho, inclinou-se no balcão e disse-lhe bem pausadamente:

- Ah, ah! Com que então lá vamos votar no Sousa outra vez, hein?!
...

Gentileza de Pedro Fernandes
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1427. O espelho mágico

Quer surpreender-se e divertir-se?
Então, click na imagem
Gentileza de
José F.Faria

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1426. Não sabe por que razão quem governa é o Sousa? (5)


Uma mulher afirmava que tinha uma ferramenta no carro, para prevenir a hipótese de, numa emergência, ter que cortar o cinto de segurança para poder escapar.

Finalmente, orgulhosa da sua previdência, esclareceu mais:

- Está guardada na mala do carro.

Pois é...
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1425. Isalex







Foi há 37 anos.







Parece ter sido ontem.







Daqui a 37, cá estaremos a dar conta.

1424. Citação do dia

"After 1972, we lost so many great pieces of art. Hundreds of masterpieces he would have created if he had stayed a sane being. We feel the great loss. All chess players do."
BRUCE PANDOLFINI, chess teacher, on Bobby Fischer’s estrangement from the game.

NYTimes 2008Jan19

***

"Depois de 1972, perdemos imensas grandes peças de arte. As centenas de obra-primas que ele teria criado se tivesse permanecido são. Sentimos uma grande perda. Todos os jogadores de xadrez o sentem".
BRUCE PANDOLFINI, professor de xadrez, acerca do afastamento de Bobby Fischer da competição.
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1423. Marieta & Julieu - "Constante na constância"

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1422. O ladrão e a vítima

Imagem de "Cara de Milho"

Um cidadão vai a passar numa rua de Lisboa quando, subitamente, um assaltante mascarado lhe aponta uma arma e diz:


- Passa p’ra cá o relógio!


Assustadíssimo, o cidadão dá-lhe o Rolex falso. O ladrão protesta:


- O que é isto? Esta porcaria qualquer vendedor ambulante vende na feira por 20 euros! Passa o raio da carteira, vá!


O homem dá-lhe a carteira de plástico, imitação de Pierre Cardin e o assaltante encontra nela três bilhetes de autocarro, 2 vales de refeição e 5 euros.


Já danado, o ladrão diz:


- Não vales mesmo nada!!! O teu fato está gasto, os sapatos sujos e a única coisa que parecia prestar é uma reles imitação barata! Mas, afinal, o que fazes tu na vida, não me dizes?


A vítima quase chorando, responde:


- Eu ... eu… eu sou... funcionário público!


Tirando a máscara, o ladrão esboça um sorriso de simpatia para com a sua vítima e pergunta:


- És mesmo, colega?! E de que ministério?

Gentileza do A.Alves

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

1421. Eduardo Lunardelli, o artista!



Eduardo
Lunardelli



Aqui, em primeiro plano - afinal o lugar que efectivamente lhe compete - apresento a todos o meu blogamigo Eduardo Lunardelli, de Imbituba, Santa Catarina, Brasil.

Artista multifacetado e de rara expressão cultural, Eduardo é gente da minha geração e pela sua pessoa, embora sem conhecimento pessoal, nutro admiração muito especial.

O seu blog, Varal de Ideias, é um manancial de ideias postas em pratica e de beleza sem limite.

Saravá, Eduardo, meu amigo!
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1420. Não sabe por que razão quem governa é o Sousa? (4)

Num restaurante, uma mulher falava das queimaduras de sol que havia sofrido ao passear longamente de carro pela zona da praia.

- Eu estava num descapotável, mas pensei que não me ia queimar, porque o carro estava em movimento.

Pois é...
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1419. A Autoridade de Supervisão da Actividade Bancária

Está a ter lugar, ainda neste momento, na AR, a audição da "... diz que é uma espécie de Autoridade de Supervisão da Actividade Bancária", a propósito do chamado caso MillenniumBCP, em que se conclui que realmente houve uma escandaleira sem nome nem tamanho, mas em que, uma vez mais em Portugal, ninguém é culpado nem tem responsabilidades. A nojeira do costume!

Aqui têm, vocelências, "o chefe" (traduza para italiano, se preferir) da "diz que é uma espécie de autoridade de supervisão da actividade bancária", muito crispado, botando falação, tentando, sem o conseguir, responder a questões e dúvidas que lhe foram colocadas pelo deputado Patinha Antão.
Parece, pelo gesto e pelo facies, estar muito incomodado e dizendo algo parecido com:
- Eh, pá! Cala-te para aí, que quem sabe disto sou eu, que sou "a autoridade" e estás a incomodar-me, porra!


* * *

Aqui têm, vocelências, novamente "o chefe" (traduza para italiano, se preferir) da "diz que é uma espécie de autoridade de supervisão da actividade bancária", mais crispado ainda, botando falação, tentando, sem conseguir, responder a questões e dúvidas que lhe foram colocadas pelo deputado Patinha Antão.
Parece, pelo gesto de dedo em riste - muito em voga ali para os lados de Mouse's Square - e pelo facies, estar muito incomodado e dizendo algo parecido com:
- Catano, pá! Já te avisei... Cala-te para aí, que "a autoridade" sou eu!...

* * *

Aqui têm, vocelências, uma vez mais "o chefe" (traduza para italiano, se preferir) da "diz que é uma espécie de autoridade de supervisão da actividade bancária", no cume da crispação, botando falação, tentando, sem conseguir, responder a questões e dúvidas que lhe foram colocadas pelo deputado Patinha Antão.
Parece, pelo gesto e pelo facies, estar terrivelmente transtornado e dizendo algo parecido com:
- Chiça! Não és porreiro, pá! Então, para grandes males grandes remédios... Calas-te ou... Bem, já sabes como é... Lembra-te do Coelhone! Quem se mete com o PS...

* * *

Aqui têm, para sossego de vocelências, o deputado Patinha Antão, 8 minutos após a ameaça, ainda vivo, inteiro e não esmurrado por "o chefe" (traduza para italiano, se preferir) da que "diz que é uma espécie de autoridade de supervisão da actividade bancária".
Parece, pelo gesto e pelo facies, estar muito aliviado por se ter livrado, desta vez e sem exemplo, de uma valentíssima carga de porrada, pelo atrevimento de interpelar "o chefe"
(traduza para italiano, se preferir) :
- Livra! Desta safei-me. Da próxima, ou não falo ou sento-me mais longe de "o chefe" (traduza para italiano, se preferir).

* * *

Aqui me penitencio por me ter atrasado na recolha de imagens.

É que vocelências iriam partir o coco (com vossa licença, claro!) vendo as caras, carinhas, caretas e caraças! que o chefe (traduza para italiano, se preferir) foi fazendo, enquanto Patinha Antão lhe foi levantando questões e fazendo perguntas.

Sou mesmo levado a crer que, quem não viu, terá todo o interesse - se se quer divertir à tripa forra, evidentemente! - em requisitar ao Parlamento ou à Sic Notícias a gravação.


Há muito tempo que não me ria tanto! Que grande humorista! Mr Bean para a reforma, já!
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1418. Finantial Times e Jornal da Porcalhota

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

1417. Não sabe por que razão quem governa é o Sousa? (3)

Um homem comprou um frigorífico novo e, para se livrar do velho, colocou-o em frente da casa com o aviso:

"De graça. Se quiser, pode levar"

O frigorífico ali ficou três dias, sem que ninguém lhe ligasse patavina.

Então, o homem chegou à conclusão de que as pessoas não acreditavam na oferta. Parecia bom demais para ser verdade.

Mudou o aviso:

"Frigorífico vende-se: 50,00€"

No dia seguinte, o frigorífico tinha sido levado por um ladrão!

Pois é...

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1416. Marieta & Julieu - "A cor exclusiva..."


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1415. A ler: "D. Sebastião e o vidente"


Tempos atrás recomendei aqui uma leitura.

Precisamente o romance "A Fórmula de Deus" (Die Gottes Formel), de um dos dois escritores portugueses do momento de minha preferência, o inimitável José Rodrigues dos Santos - o outro é Miguel Sousa Tavares, de que li "O Equador" e estou a ler "Rio das Flores", este, até à fase em que vou, aí pela página 200, sinceramente bem melhor do que o primeiro.

Entretanto - e para absorver mais alguns ensinamentos e enquanto não me decido a escrever o meu próprio romance (uma epopeia de, para aí umas 800 a 900 páginas), que deixará o próprio JRS azul de sem fôlego e MST verde de invídia, mas também para disfarçar a minha indolência de escritor sem "aventura" e com certo "temor" reverencial e outros... -, tenho vindo a ler obras menores (em extensão e fôlego) que a capacidade de recepção já não é a que used to be...

No entanto, há cerca de dois meses atrás atirei-me (trata-se de uma forma de expressão que é igualmente força... muita força... - e vão já ver porquê...) à obra de Deana Barroqueiro, "D. Sebastião e o vidente", ou seja, um calhamaço de 640 páginas de uma escrita necessariamente - tanto quanto me parece - intrincada e redundante que deixa qualquer pobre de Cristo que ao fim chegue, completamente exaurido. Como é que não terá chegado Deana?!...

Não quero, com isto, dizer que não gostei do livro e que, portanto, o desaconselho.

Não, muito pelo contrário, entendo-o de leitura absolutamente indispensável para a compreensão de uma época da nossa História que, desde sempre, esteve mergulhada em névoa, como o próprio mancebo sifilítico. Rei que, talvez por efeito da doença que o consumia mas certamente pelas várias forças que o empurravam para caminhos escusos e por ausência de outras que o poderiam ter levado por outra senda, mas que não se atreviam a manifestar-se, conduziu o País, sem honra nem glória, antes muita impreparação, aliada a indesculpáveis descuido e ausência de sentido de Estado, a um desastre imenso, com consequências terríveis para a nação, perfeitamente evitáveis e que compulsivamente deveriam ter sido evitadas.

Com Sebastião, Portugal deixou de ser potência mundial e foi decaindo... decaindo sempre até à actual vil tristeza, hoje em dia mal disfarçada com arrogâncias injustificadas, por "vitórias" sobre "vitórias", esperemos apenas que não até à derrota final. Do País, evidentemente, que em outras não ponho grande cuidado. (Pois não é verdade que se considera vitória memorável o simples papel de dactilógrafo daquilo que se diz ser uma espécie de tratado, previamente cozinhado pelos chefs de cuisine? - ou será melhor dizer Küchenchefen?).


Mas regressemos ao que, nesta oportunidade, verdadeiramente importa:

Como se afirma na contra-capa, "O rei mais desejado da nossa história é, apesar de todas as esperanças da nação, um órfão falto de afectos, criado e educado por (...) uma avó sedenta de poder ou o cardeal regente, tornando-se (...) joguete involuntário dos desígnios imperialistas do seu tio, o implacável Filipe II de Espanha".

E, mais adiante:

"Caprichoso e insolente (...) cresce atormentado pelos fantasmas da adolescência (o percalço que, em Almeirim, numa noite de desvario e rapaziada, afinal compreensível, lhe trouxe a doença que nunca mais deixou de o atormentar e tanto poder teve também no desenrolar do acontecimentos), sublimados nos sonhos de glória de mancebo visionário, senhor de um poder absoluto (para que nunca esteve minimamente preparado) que o arrasta ao desastre (...).

Encha-se, pois, de tempo, de coragem para ler aos poucos e ir absorvendo, como que mastigando antes de deglutir, e leia o livro.

Vale a pena. Até mesmo pela dificuldade. Livro ligeiro não dá luta, que é, afinal, o melhor da leitura.

* * *

Um dia destes, virei aqui falar de mais obras. Outro livro de J. Rodrigues dos Santos, "O Sétimo Selo", que já li, e "Rio das Flores", de M. Sousa Tavares que estou a fazê-lo.

Enquanto não estiver em condições de tomar semelhante atitude relativamente ao que a mim mesmo devo há anos e anos, somente porque não encontrei ainda a estrutura que mais me parece a adequada e também não venci a tal indolência (ou receio de crítica?), falarei de outros...

- É a vida! - diria Antónimo Tu Erres!...
...